pombo

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domingo, 31 de outubro de 2010

Reflexão






A missão de Jesus não significa uma oposição ou uma concorrência com a missão de João Batista, antes a sua continuidade e o seu complemento.

Assim é que devemos compreender a Igreja de hoje como uma Igreja Ministerial, na qual os diferentes ministérios não significam uma oposição entre si ou uma concorrência entre eles, relevando uma hierarquia entre os diferentes ministérios da Igreja, mas sim uma continuidade da missão do próprio Cristo e como realidades que se complementam na única e permanente missão da Igreja que é a evangelização, e isso só é possível quando buscamos criar uma verdadeira comunhão dentro da Igreja, como havia entre Jesus e João Batista.


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COMENTÁRIOS DO EVANGELHO





CARISMA É SERVIÇO


Na comunidade, quando algum “Fofoqueiro de Plantão” vem nos dizer que há um irão que faz a mesma coisa que nós, só que dizem que ele é muito melhor, a gente fica com o farol baixo e muitos fazem “Beiço” de descontentamento.

Tem gente que na comunidade “adora” falar ao Padre que o Diácono prega mais bonito que ele, ou ao Diácono, que um ministro da Palavra é muito melhor que ele, quando está celebrando.

Por que não sabemos administrar nossos carismas, essas conversas nos magoam e ficamos tristes, a espera de alguém que venha alisar o nosso ego.

Havia uns discípulos de João Batista que eram desse jeito e gostavam de por lenha na fogueira, foram correndo contar a João Batista que Jesus estava batizando ali por perto daquela região, e que estava com uma freguesia bem maior do que João.

Jesus não estava batizando por ali para mostrar a João Batista que ele era melhor e que aquele território lhe pertencia. Mas batizava porque esse carisma vem do alto, isso é, do Espírito Santo.

João Batista tem o comportamento que um autêntico agente de pastoral deve ter: longe de se aborrecer, se enche de alegria e confirma que Jesus é o Messias, aquele que ele havia anunciado, e arremata a conversa que deve servir de refrão em nossos trabalhos pastorais, “É preciso que ele cresça e eu desapareça”.

Quando fazemos do nosso carisma um verdadeiro serviço para os outros, e não ao nosso Ego inflamado, esse deve ser o nosso refrão e o nosso lema, anunciar Jesus Cristo e atrair as pessoas para ele e não para nós.


Diácono José da Cruz


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Oração

Pai, faze-me consciente do papel que me compete no serviço ao Reino, e leva-me a estar todo voltado para Ti e para Teu Filho Jesus, a quem o Reino pertence.

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A CONSCIÊNCIA DO PRECURSOR


O Evangelho refere-se a João Batista como uma testemunha qualificada do Messias, enviada para precedê-lo.

O Precursor chega a ser apresentado como a testemunha por excelência, para que, na qualidade de "testemunha da luz, todos pudessem crer por meio dele".

Seu comportamento modelar revelava-se na recusa de usurpar algo que não lhe pertencia. Manteve-se isento de qualquer ciúme ou inveja, quando Jesus deu inicio ao seu ministério.

E a quem confundia os papéis de ambos, João declarava, sem titubear: "Eu não sou o Messias". Sua consciência lúcida impedia-o de passar por aquilo que não era.

Seu papel era comparável ao do amigo escolhido para acompanhar o noivo, por ocasião da festa de casamento. Existe alegria maior para o amigo do noivo, quando o vê chegar, entre vivas e aclamações?

Seria mesquinho se pretendesse ver as atenções voltarem-se para ele, e não para o noivo!

Sendo assim, João Batista só tinha motivos para se alegrar. Já tinha concluído a sua missão. Importava, agora, que o Messias crescesse e ele diminuísse, sem qualquer espécie de ciúme.

Enganar-se-ia quem perdesse a chance de se tornar discípulo do Messias, para apegar-se a uma luz efêmera, quando já havia despontado a verdadeira "luz do mundo". Por conseguinte, os discípulos de João foram instados a tomar uma decisão.


Pe. Jaldemir Vitório 


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Oração

Pai, faze-me consciente do papel que me compete no serviço ao Reino, e leva-me a estar todo voltado para Ti e para Teu Filho Jesus, a quem o Reino pertence.

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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O Batismo de Jesus: encontro entre a água e o Espírito






O episódio do Batismo de Jesus nos fala de um encontro de Jesus de Nazaré com João Batista. Certamente não era o primeiro encontro entre aqueles primos. 

Ambos foram gerados a partir da revelação da possibilidade diante do impossível: um, filho de uma virgem; outro, de uma que já se considerava estéril.

O primeiro encontro, ainda no útero materno, foi um transbordamento de alegria e louvor. Aquelas mulheres eram portadoras de um mistério e, cúmplices, fizeram de seus corpos instrumentos da revelação de Deus à humanidade. 

A gestação de ambas seguiu um ritmo paralelo, próximo. Juntas, foram descobrindo, aos poucos, a grandeza da maternidade, a entrega de suas vidas ao Senhor. Maria, já portadora do Filho de Deus, foi visitar sua prima Isabel e, conta a história, a serviu durante sua gravidez. 

Manifestava-se na Mãe, o serviço do Filho aos homens e mulheres. Isabel, portadora do Precursor, no primeiro momento daquele reencontro entre as duas primas, anunciou – como mais tarde seu filho o faria – que naquela jovem que chegava estava sendo gerado o Messias: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre!” (Lc 1, 42).

Certamente outros encontros familiares se seguiram àquele primeiro. Brincadeiras de infância, cerimônias, descobertas... 

Anos se passaram até que nas águas do rio Jordão os primos voltaram a se encontrar. João seguia sua vocação de profeta, e anunciava que o Messias viria. 

Batizava nas águas do rio, simbolizando desde já o caminho para o encontro da humanidade com Deus: conversão – misericórdia – amor - serviço.

O Jesus que chega às margens do rio quer ser batizado por João porque irá abraçar aquele mesmo caminho que o primo anunciava. 

E cúmplices do Mistério como suas mães, vêem o céu se abrir e o Espírito do Senhor se manifesta na forma de uma pomba e eles escutam o próprio Deus falar: “Tu és meu Filho amado, em ti está o meu agrado” (Mc 1, 11).

Água e Espírito se apresentam como sinais de conversão. Um lava, o outro restaura. A água tem sua natureza ligada à geração e à manutenção da vida humana. Simboliza a purificação, o renascimento. O Espírito salva, redime, fortalece, torna divino o que é humano. 

João batizava com a água. Era o batismo simbólico do Precursor, cuja liturgia até hoje celebramos. Dizia que depois dele viria um outro – Jesus – que nos batizaria no Espírito. 

Era o anúncio do maior dos profetas, de que a salvação era chegada através do Espírito de Deus manifestado em Jesus Cristo, que revelaria com sua vida o caminho para Deus: conversão – misericórdia – amor – serviço. 

O mesmo caminho anunciado por João Batista. Era Deus revelado àqueles homens que a própria vida uniu por laços familiares e por ideais. 

A Festa do Batismo de Jesus deve nos levar a refletir sobre nosso próprio batismo e a rever os caminhos que seguimos. 

Estaríamos seguindo os caminhos que João Batista e Jesus de Nazaré nos anunciaram? Estaríamos vivendo em plenitude nosso batismo e sentindo-nos verdadeiramente Filhos de Deus?

Texto para reflexão: Mt 3,13-17


Pstoral da Comunicação: 
Rosangela da Graça Martinski.


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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A crucificação (João 19:17-42)






Esse é um dos textos da bíblia que mais toca ao meu coração e me faz pensar em tudo que eu já fiz, ou o que passei por amor a Cristo... 

Esse é uns dos momentos mais gloriosos da Bíblia sagrada, a onde se cumpre toda a palavra de Deus... 

Na verdade, não tem muito o que falar sobre a crucificação de Cristo, e sim cada um meditar, o que esse sacrifício significou pra você. 

Jesus sofreu calado, se você for analisar tudo o que aconteceu antes da crucificação, você vai perceber que no julgamento perante Pilatos e Herodes, Jesus se manteve calado. 

Depois foi, e se entregou por nós, por amor a nós, sofreu calado, mas cumpriu a sua missão...
Acho que esse texto não é bem descrever ou falar sobre a morte de Cristo, mas sim como nos comportamos diante disso. 

Vou explicar, Jesus deixou TODA A SUA GLÓRIA, veio a terra, se fez homem como nós, passou por tudo que nós passamos, fome, cansaço, sede, ele foi tentado; mas mesmo Ele passando por tudo isso, foi até o fim... 

A bíblia nos conta que antes dele ir para o julgamento, ele fez uma oração, clamando ao Pai que passasse dele todo esse cálice, mas que fosse feita a vontade de Deus. 

É, daí podemos perceber que ele já estava sofrendo, mas mesmo assim, Ele foi e cumpriu a sua missão.

Agora eu me pergunto: - "Será que nós estamos sacrificando o nosso EU para viver cada dia mais perto de Cristo?"

Jesus passou por tudo isso, sem cobrar nada, pagou todas as nossas dívidas, e nós o que temos feito por Ele? Queridos Jesus, não quer que conquistemos o mundo todo, afinal Ele já fez isso, mas Ele quer que nós venhamos entregar o nosso coração INTEIRO para Ele. 

Não um terço, ou 50 %, Ele quer o nosso coração 100%, foi por isso que Ele morreu por mim e por você, o sacrifício dele não foi em vão, Jesus quer que nós venhamos ser amigos dele, companheiros, e que venhamos viver intensamente para Ele.

Chega de viver só dia de domingo o evangelho, vamos viver todos os dias, pois Cristo morreu por nós para isso, para nós dar vida plena, e vida com abundância, não para vivermos para o mundo mas sim para Ele.

Assim como Jesus morreu por nós, vamos nessa tarde de terça feira matar o nosso EU para vivermos para Ele....

Jesus te ama e Ele deseja ter você sempre por perto!!!!

"Porque não foi aos anjos que sujeitou o mundo futuro, de que falamos.

Mas em certo lugar testificou alguém, dizendo: Que é o homem, para que dele te lembres? Ou o filho do homem, para que o visites?

Tu o fizeste um pouco menor do que os anjos, De glória e de honra o coroaste, E o constituíste sobre as obras de tuas mãos;

Todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés.

Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.

Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles. [...] 

Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo.

Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados."


Hebreus 2:5-10,17-18


Por Elaine


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