pombo

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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

CAUSA DAS “INJUSTIÇAS






Sempre que nos sentimos injustiçados, que mergulhamos em ofensa, ressentimento e desejo de revide, se não lutamos contra essas perturbações do sentimento invigilante, negamos a fé em Deus.

Isso mesmo! Dizer-se injustiçado é negar a fé em Deus. Ora, como Deus poderia ser a bondade, a justiça e a sabedoria infinitas permitindo que passássemos por verdadeiras injustiças?

O esquecimento temporário do passado não significa que o passado não tenha existido. Lembremo-nos disso sempre que sofrermos uma “injustiça” cuja causa não podemos encontrar na vida atual.

Todas as dores e decepções da vida são provas ou expiações de dívidas (atuais ou pretéritas).

Dizemo-nos cristãos, alegamos compreender a pluralidade das existências, bem como o resgate de faltas passadas; mas, geralmente, na vida prática ainda não agimos com a mesma fé que dizemos possuir. Jesus morreu orando pelos que o matavam.

E como podemos nos alegar cristãos, se nem ao menos fazemos esforços para desejar o bem a quem nos faz um mal pequeno?

Não respeitamos as opiniões dos outros, mas fazemos o oposto. Feito bombas de pavio muito curto, basta-nos um ponto de vista diferente do nosso para nos sentirmos ofendidos, afrontados mesmo, e logo explodimos em injúrias.

Ah, como faltamos com a caridade moral!

Maldizer, maltratar, malquerer um irmão que nos fere o orgulho é tornar-se igual ou pior do que ele.

Se, face a uma contrariedade qualquer não recuamos à idéia de responder com calúnias, faltamos ao dever de amor ao próximo, que é condição fundamental para merecermos a clemência do Pai.

Se fôssemos bons como pensamos ser, não estaríamos num mundo de expiação e provas, que tem no sofrimento a sua principal ferramenta de progresso moral.

O orgulho perdeu o homem na Terra, disse o Cristo. O orgulho nos faz pensar que somos bons; mas é o orgulho-ferido que revela quem nós somos.

Pensemos nisso!


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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Luz Interior






Abre-te coração

Ás portas do infinito

E ao infinito bem de ver,

Ver e crer na dor que te transformas

Abre-te à Luz que te ilumina

És um ser flutuante

Entre as margens das dimensões que experiências.

Deixes que a Luz chegue à consciência

E a consciência ilumine a razão

Pois, na razão das coisas que te ocupas,

Ocupam todas as coisas que não são da razão

Acredite que és livre como a Luz

Maleável como a água…

Impermeia-te Ser

Dos elementos componentes

Do fogo e do éter

Porque aí EU SOU!


(Vera Lúcia Heideier)


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