pombo

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terça-feira, 19 de junho de 2012

O HOMEM






Um certo dia um homem esteve aqui
Tinha o olhar mais belo que já existiu
Tinha no cantar uma oração.
E no falar a mais linda canção que já se ouviu.

Sua voz falava só de amor
Todo gesto seu era de amor
E paz, Ele trazia no coração.

Ele pelos campos caminhou
Subiu as montanhas e falou do amor maior.
Fez a luz brilhar na escuridão
O sol nascer em cada coração que compreendeu

Que além da vida que se tem
Existe uma outra vida além e assim...
O renascer, morrer não é o fim.

Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir

Eu sei que Ele um dia vai voltar
E nos mesmos campos procurar o que plantou.
E colher o que de bom nasceu
Chorar pela semente que morreu sem florescer.

Mas ainda há tempo de plantar
Fazer dentro de si a flor do bem crescer
Pra Lhe entregar
Quando Ele aqui chegar

Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir

Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seg


Composição:
Roberto Carlos / Erasmo Carlos



Video de Jesus
- O Homem (Roberto Carlos)
https://www.youtube.com/watch?v=F0SpbY-4ZGA


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TOMAR A CRUZ






Quando o Espírito Santo entra em nós, Ele fica preso por uma casca chamada alma ou ego. Porém a casca tem que ser quebrada por obra da cruz, isto é o processo chamado de quebrantamento, temos que desaparecer, para a vida de Deus brotar e produzir fruto.

Ao pensarmos na cruz, logo imaginamos todo o sofrimento que Jesus viveu...Flp 2:8 - "E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz."

Entretanto todos nós que seguimos a Jesus temos que levar a nossa cruz, tomar a cruz é algo que não merecemos e Jesus também não mereceu.

Sabemos que a morte de cruz trouxe humilhação, vergonha, dor para Jesus e se quisermos ser seus discípulos temos que nos quebrantar indo diretamente para cruz , e ir para cruz exigirá de nós renunciar muitas coisas e como temos hábitos da velha natureza em nós , não será fácil tal renúncia...

A Bíblia nos diz em Luc 14:27- "E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo".

Achei muito interessante o significado da palavra discípulo, "ser discípulo é ser aprendiz, é seguir os passos, é escutar ensinamentos, é deixar-se guiar, é confiar em quem vai à frente ".

Ao sermos seus discípulos, que tipo de discípulos estamos refletindo no nosso dia a dia?

A Bíblia é bem clara quando nos exorta a andar como Cristo andou 1 João2-6 "Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou."

E muitas vezes somos discípulos de Jesus no que nos é conveniente, mas precisamos ser libertos do nosso ego, deixarmos a velha natureza para traz e negar a nós mesmos todos os dias para seguí-lo fielmente.

Precisamos andar com transparência diante de Deus, vivendo uma vida de quebrantamento diário, pois certamente mais cedo ou mais tarde tudo que estiver oculto virá a luz...

Eclesiastes 12-14 "Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau".

Somos responsáveis por nossas ações diante de Deus, e o Senhor nunca nos deixará desavisados quanto ás nossas atitudes, seja falando-nos, usando seus servos, enfim não poderemos chegar diante de Deus justificando nossos erros, pois, quando Deus exerce o seu juízo, veio antes a sua misericórdia.

AD

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segunda-feira, 18 de junho de 2012

A encarnação messiânica de Jesus






Em verdade, Jesus é o Espírito mais excelso e genial da Terra, da qual é o seu Governador Espiritual.

Foi também o mais sublime, heróico e inconfundível Instrutor entre todos os mensageiros espirituais da vossa humanidade.

A sua e a sua paixão sacrificial tiveram como objetivo acelerar, tanto quanto possível, o ritmo da evolução espiritual dos terrícolas, a fim de proporcionar a redenção do maior número possível de almas, durante a "separação do joio e do trigo, dos lobos e das ovelhas", no profético Juízo Final já em consecução no século atual.

O nascimento de "Avatares", ou de altas entidades siderais no vosso orbe, como Jesus, exige a mobilização de providências incomuns por parte da técnica transcendental, cujas medidas ainda são ignoradas e incompreendidas pelos terrícolas.

É um acontecimento previsto com muita antecedência pela Administração Sideral, pois do seu evento resulta uma radical transformação no seio espiritual da humanidade.

Até à hora de espírito tão elevado vir à luz no mundo terreno, devem ser-lhe assegurados todos os recursos de defesa e assistência necessários para o êxito de sua "descida vibratória".

Aliás, para cumprir a missão excepcional no prazo marcado pelo Comando Superior, o plano de sua encarnação também prevê o clima espiritual de favorecimento e divulgação de sua mensagem na esfera física.

Deste modo, encarnam-se com a devida antecedência espíritos amigos, fiéis cooperadores, que empreendem a propagação das idéias novas ou redentoras, recebidas do seu magnífico Instrutor, em favor da humanidade sofredora.

Jesus foi um "Avatar", ou seja, uma entidade da mais alta estirpe sideral já liberada da roda exaustiva das reencarnações educativas ou expiatórias.

Em conseqüência, a sua encarnação não obedeceu às mesmas leis próprias das encarnações comuns dos Espíritos primários e atraídos à carne devido aos recalques da predominância do instinto animal.

Os espíritos demasiadamente apegados à matéria não encontram dificuldades para a sua reencarnação, pois em si mesmos já existe a força impetuosa do "desejo" impelindo-os para a carne.

No entanto, Jesus, o Sublime Peregrino, ao baixar à Terra em missão sacrificial e sem culpas cármicas a redimir, para facilitar o seu ligamento com a matéria, viu-se obrigado a mobilizar sua vontade num esforço de reviver ou despertar na sua consciência o desejo de retorno à vida física, já extinto em si há milênios e milênios.

A fim de vencer a distância vibratória existente entre o seu fulgente reino angélico e o mundo terreno sombrio, ele empreendeu um esforço indescritível de "auto-redução", tão potencial quanto ao que um raio de Sol teria de exercer em si mesmo para conseguir habitar um vaso de barro.

Os espíritos inferiores são arrastados naturalmente pelos recalques dos "desejos" que os impele para a vida carnal, e assim ligam-se à matriz uterina da mulher, obedecendo apenas a um imperativo ou instinto próprio da sua condição ainda animalizada.

Em tal circunstância, os técnicos siderais limitam-se a vigiar o fenômeno genético da Natureza.

Trata-se de encarnações que obedecem aos moldes primitivos das vidas inferiores, cujos espíritos compõem as "massas" inexpressivas da humanidade terrena.

Mesmo depois de desencarnados, mal dão conta de sua situação, porque ainda vivem os desejos, as emoções e os impulsos da vida psíquica rudimentar.

Sem dúvida, o Senhor não os esquece no seu programa evolutivo, orientando- os, também, para a aquisição de consciência espiritual mais desenvolvida.


Ramatís – “O Sublime Peregrino” 


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domingo, 17 de junho de 2012

A Fé que Salva






A confiança em si mesmo e em Deus é condição essencial para enfrentarmos com equilíbrio as dores do mundo. A confiança, mãe da calma e da perseverança, nos possibilita convivência pacífica com as adversidades. Jesus se utiliza da alegoria da “fé que transporta montanhas”(1) para nos esclarecer sobre este tema.

Como fazer para adquirir esta confiança? Respondemos: meditando sobre fatos que estão ao nosso dispor. Procuremos relacionar alguns argumentos neste sentido, construindo uma base racional forte e durável para edificarmos a fé.

O estudo do espiritismo resulta em confiança, pois descobrimos como a vida funciona e o porquê de estarmos aqui. Conhecendo o Consolador Prometido por Jesus, nos identificamos como filhos de Deus. Percebemos Sua infinita bondade para conosco e entendemos as causas de nossos sofrimentos. Assimilamos as verdades espirituais. Este aprendizado gera paciência, calma, resignação, coragem, esperança, otimismo, enfim, forças para transportamos as montanhas das dores.

A ciência assevera que a vontade do paciente é fator preponderante para sua cura. Comprovando assim o que dizia Jesus nas diversas curas que operava, como, por exemplo, quando, dialogando com o pai do epiléptico, faz a afirmativa assinalada em epígrafe. O espiritismo explica a ação magnética que imprimimos aos fluidos através da vontade. Quanto mais confiança, mais cercados por fluidos benéficos; quanto mais pessimismo, mais envolvidos em fluidos maléficos. O bem atrai o bem, o mal atrai o mal.

Entretanto, não podemos confundir fé racional com presunção, nem permitir que ela produza fanatismo. O processo de entendimento não é superficial, pois que tem suas raízes fincadas na compreensão da lei de causa e efeito, no “a cada um será dado segundo suas obras”(2). Esta fé não gera privilégios, mas faz-nos fortes para enfrentarmos as dores necessárias ao crescimento.

O meio de avaliarmos se estamos conquistando a fé, desenvolvida pela compreensão, é observarmos se ela está produzindo frutos de caridade em favor do próximo. Esta é uma característica da verdadeira fé. Se o entendimento das verdades espirituais e a conseqüente confiança não resultam bem algum para a Humanidade, de nada servirá e será como a figueira que secou, em outra alegoria de Jesus.

Aquele que possui fé não se desespera diante da morte, da perda de emprego, de doença grave, de dificuldades materiais, pois confia que tudo está sob o controle de Deus e da Sua justiça, mas se esforça por eliminar as causas destes sofrimentos, trabalhando no bem e orando.

Afirmam-nos os benfeitores espirituais que “a confiança nas suas próprias forças torna o homem capaz de executar coisas materiais, que não consegue fazer quem duvida de si.”(3) Esforcemo-nos, portanto, para adquirir esta confiança que trará paz relativa, comportamento reto e pensamentos harmonizados, a fim de que um dia possamos ouvir de Jesus a frase que pronunciava quando curava: “a tua fé te salvou!”(4).


(1) Mateus 17; 20
(2) Mateus 16; 27
(3) O Evangelho segundo o espiritismo 
– capítulo XIX – item 2
(4) Lucas 18; 42


Autor: Alberto Leitão Rosa
Jornal “O Espírita Fluminense”
Instituto Espírita Bezerra de Menezes 
– IEBM – Niterói – RJ
Setembro / Outubro 2011



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POR QUE JESUS É INCOMPREENSÍVEL AOS PRÓPRIOS RELIGIOSOS?






Podem dividir-se as matérias contidas nos Evangelhos em cinco partes:
os atos comuns da vida do Cristo,
os milagres,
as profecias,
as palavras que serviram para o estabelecimento dos dogmas da Igreja
e o ensinamento moral.

Se as quatro primeiras partes foram objeto de controvérsias, a última manteve-se inatacável.

Diante desse código divino a própria incredulidade se inclina; é o terreno onde todos os cultos podem se reencontrar, a bandeira sob a qual todos podem se abrigar, quaisquer que sejam suas crenças, porque jamais foi objeto de disputas religiosas, sempre e por toda parte levantadas pelas questões de dogma.

Aliás, discutindo-as, as seitas encontrariam aí sua própria condenação, porque a maioria está mais interessada na parte mística do que na parte moral que exige a reforma de si mesmo.

Todo o mundo admira a moral evangélica, muitos se fazem confiantes, sobre o que dela ouviram dizer, ou sobre a fé que constroem nas máximas que se tornaram proverbiais; mas poucos a conhecem a fundo, menos ainda a compreendem e sabem deduzir suas consequências.

A forma alegórica, o misticismo intencional da linguagem, fazem com que a maioria o leia por desencargo de consciência e por dever, como leem as preces sem as compreender, quer dizer, infrutiferamente.

Os preceitos de moral, confundidos na massa de outras narrações, passam desapercebidos; torna-se, então, impossível compreender-lhe o conjunto, e fazê-lo objeto de leitura e de meditação em separado.

As máximas isoladas, reduzidas à sua mais simples expressão proverbial, tornam-se, ao longo do tempo, apenas aforismos que perdem parte do seu valor e do seu interesse, pela ausência dos acessórios e das circunstâncias nas quais foram dadas.

Muitos pontos do Evangelho, da Bíblia e dos autores sagrados em geral, não são inteligíveis, muitos mesmo não parecem irracionais senão pela falta de uma chave para compreender-lhes o verdadeiro sentido;

Ajuntamos algumas instruções escolhidas entre as que foram ditadas pelos Espíritos, em diversos países, e por intermédio de diferentes médiuns.

Se essas instruções tivessem saído de uma fonte única, elas teriam podido sofrer uma influência pessoal ou do meio, ao passo que a diversidade de origens prova que os Espíritos dão seus ensinamentos por toda parte, e que não há ninguém privilegiado a esse respeito.

O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, da origem e do destino dos Espíritos, e de suas relações com o mundo corporal; não é, portanto, uma religião senão pelas consequências filosófico-morais que as comunicações de além-túmulo produzem.

Chegará o dia em que não haverá mais divisões religiosas, porquanto o homem saberá, claramente, de onde veio, porque aqui está e qual a sua destinação depois das excursões pelos mundos materiais.

O Evangelho Segundo o Espiritismo é para uso de todos. Nesta obra, cada um poderá encontrar meios de conformar sua conduta à moral do Cristo.

As instruções dos Espíritos são verdadeiramente as vozes do céu que vêm esclarecer os homens e convidá-los à prática do Evangelho rumo a Deus, ou Inteligência Suprema e causa primária de todas as coisas.


(Trechos adaptados da Introdução de
O Evangelho Segundo o Espiritismo)


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quarta-feira, 13 de junho de 2012

A Luz da Verdade






Próximo a Damasco, Saulo de Tarso recebe a visita de Jesus, cuja luz ofusca a do sol do meio-dia, em pleno deserto, deixando-o cego. O Mestre o convoca ordenando-lhe que entre na cidade e aguarde instruções.

Posteriormente, Ananias recebe do Senhor a incumbência de libertar Saulo de sua cegueira física, “e caíram-lhe dos olhos como que escamas”.

Observamos, assim, que a luz nos chega de conformidade à nossa capacidade de recebê-la. A vontade do Mestre é soberana. Saulo registra o fato e se rende ao inevitável. Até então servia à lei de Moisés, dali em diante Jesus passaria a ser seu Senhor.

Saulo recebe a bênção do retorno da visão, as “escamas” que lhe cobriam os olhos foram afastadas, no entanto, as demais seriam retiradas pelo próprio doutor da lei através do trabalho árduo.

Conhecemos a história desse notável pregador. Temos pálida idéia de suas lutas em o Novo Testamento e o livro Paulo e Estevão. Sua renúncia, durante trinta e cinco anos, foi tão grande que o tornou merecedor, ao desencarnar, de ser recebido por Jesus ladeado pelos irmãos de Corinto – Estevão e Abigail.

Refletindo sobre a figura do sábio e bondoso Paulo, lembramos de seus procedimentos equivocados quando, na figura de Saulo, interpretou mal a lei mosaica e o sofrimento de que foi causador.

Um engano terrível, mas teve a hombridade de se render às evidências e de se corrigir, pagando um preço muito alto. Deixou-nos uma herança de luzes através de suas inesquecíveis quatorze Epístolas.

Quantas vezes nos enganamos achando estar a verdade segundo nossa óptica, e dentro em pouco nos reconhecemos em erro e não temos a coragem de “sacudir o pó”, não só dos pés, mas do corpo inteiro pelo lapso e, covardemente, deixamos a natureza seguir seu curso.

Daí um rastro de sofrimento. Como estar em paz diante dessas tragédias?

Decididamente “o lírio não fia e nem tece”, diz-nos Jesus, porém cumpre sua missão no jardim e no pântano.

Suporta nossas incúrias quando, com mãos egoístas, o separamos de seu berço fenecendo-lhe o fulgor da beleza inconteste.

Paulo nos lembra a figura do lírio ao brilhar nas situações mais adversas. Permaneceu fiel na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na escassez e na abundância. Sua fé diante das dificuldades foi inabalável.

Quantos não “fiam e nem tecem” por preguiça, por comodidade? Temos, sim, o direito de mudar nossas atividades, porém os “feriados provocados” não são saudáveis. Deus não tira férias, Jesus também não.

A ave canta feliz, mas conquista seu próprio alimento, edifica seu abrigo; a flor tranqüila adorna-se e enfeita a nossa alegria e nos conforta na tristeza.

Nós nos devemos uns aos outros. Somos devedores do Planeta em que vivemos.

A natureza nos dá exemplos variados, consoante os observados anteriormente, porém por comodidade, por ignorância interpretamos o que há a nossa volta de acordo com os interesses pessoais.

O ensino de Jesus “não vos inquieteis pelo dia de amanhã, pois o dia de amanhã cuidará de si mesmo”, deu margem a que alguns acomodados buscassem o repouso imerecido.

Sendo jovem o nosso Planeta, no que concerne a evolução, ainda não apresentamos, terráqueos que nele aportamos, a beleza e o perfume do lírio.

Mostramos com clareza as características das plantas espinhosas ao solicitarmos, velada ou ostensivamente, admiração e reconhecimento alheios, que não merecemos, apresentando um brilho apenas exterior, levando-nos a recordar “os túmulos caiados por fora, mas cheios de podridão por dentro”


Autor: Waldemar Petri
Jornal “O Espírita Fluminense”
Instituto Espírita Bezerra de Menezes
– IEBM – Niterói – RJ
Setembro / Outubro 2011


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terça-feira, 12 de junho de 2012

APRENDEI DE MIM!






“Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma”

(Mt. 11.29)

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Quando a voz do “ego” se cala, não há mais necessidade de procurar segurança, pois você está seguro.

Você sabe que está sustentado, mantido, alimentado, protegido, curado pela CONSCIÊNCIA da VIDA DIVINA, pouco importando o que os outros possam pensar de você.

Sua alegria, prazer, felicidade, realização pessoal e contentamento, estão todos dentro de você. De fato, você não precisa mais de todo o resto.

Salvo que você é parte de “todo o resto”, e quando a Luz o preenche você tem uma necessidade impulsionadora de transmitir aos outros tudo o que a CONSCIÊNCIA da VIDA DIVINA derrama em você a cada momento do dia, na medida em que permanece em constante contato com essa bela dimensão dentro de você.

Você já não rejeita a personalidade dos outros, todo mundo é aceitável para você, todo mundo tem necessidade de amor e agora você está cheio de amor para doar.

Amar incondicionalmente não é mais uma luta. Ocorre espontaneamente.

Qualquer falha, qualquer erro que tenha cometido em suas atitudes para com os outros como resultado de fragmentos do “ego” que possam restar em você, são revelados.

Mas não tenha medo do autoconhecimento – o abrace com amor e gratidão. Você descobrirá que o reconhecimento e aceitação das reações humanas negativas em você mesmo é tão saudável quanto curativo.

Aceite alegremente e assuma a responsabilidade por qualquer erro que cometa e então, quando o tiver avaliado de “maneira amorosa”, deixe-o ir.

Você experimentará paz interior, sabendo que aprendeu outra coisa valiosa que será de grande ajuda quando você voltar a ser desafiado pelas experiências terrenas.

Acaba-se o tempo do profundo arrependimento, uma vez que fez seu trabalho de se liberar das respostas magnético - emocionais que trouxeram sofrimento no passado.

Então você entrou no que chamei de o “Reino dos Céus” quando estive na Terra. Todas as suas necessidades são satisfeitas e você SABE que qualquer necessidade no futuro também será satisfeita quase espontaneamente.


Cristo, Carta 8

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ORAÇÃO DE SANTO AGOSTINHO







Vós sois, ó Jesus, o Cristo, meu Pai santo, meu Deus misericordioso, meu Rei infinitamente grande.
Sois meu bom pastor, meu único mestre, meu auxilio cheio de bondade, meu bem amado de uma beleza maravilhosa, meu Pão vivo.
Meu sacerdote eterno, meu guia para a pátria, minha verdadeira luz, minha santa doçura,
Meu reto caminho, sapiência minha preclara, minha pura simplicidade, minha paz e concórdia.
Sois, enfim, toda a minha salvaguarda, minha herança preciosa, minha eterna salvação...
Ó Jesus Cristo, amável Senhor, por que, em toda a minha vida, amei, por que desejei outra coisa senão vós?
Onde estava eu quando não pensava em vós?
Ah! que, pelo menos, a partir deste momento meu coração só deseje a vós e por vós se abrase, Senhor Jesus!
Desejos de minha alma, correi, que já bastante tardastes; apressai-vos para o fim a que aspirais; procurai em verdade aquele que procurais.
Ó Jesus, anátema seja quem não vos ama.
Aquele que não vos ama seja repleto de amarguras.
Ó doce Jesus, sede o amor, as delicias, a admiração de todo coração dignamente consagra-do à vossa glória.
Deus de meu coração e minha partilha, Jesus Cristo, que em Vós meu coração desfaleça, e sede vós mesmo a minha vida.
Acenda-se em minha alma a brasa ardente de vosso amor e se converta num incêndio todo divino, a arder para sempre no altar de meu coração;
Que inflame o íntimo do meu ser, e abrase o âmago de minha alma; para que no dia de minha morte eu apareça diante de vós, inteiramente consumido em vosso amor...
Amém.

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PRECE PARA HOJE






Senhor!... Enquanto o tempo se renova
Nos vastos horizontes deste dia,
Aspiro a ser, onde me colocares,
A lembrança de paz e alegria.

Ante a explosão de amor com que envolves o mundo,
Deixa que eu seja um raio de esperança
A todo coração desalentado
Que procura encontrar-Te e ainda não Te alcança.

Que eu tenha os próprios braços no socorro
À penúria de todos os matizes.
Entretanto, Senhor, faze de mim também a palavra de fé
Levantando na estrada os tristes e infelizes.

Converte-me a visão em caridade,
Dá-me o dom de servir sem perguntar a quem,
Conserva-me na escola do dever,
Faze de minhas mãos artífices do bem.

Ampara-me, Senhor, para que me transforme;
Na seara da vida e seja com quem for,
Num singelo canteiro de trabalho
A bendizer-Te a luz e a florir-se de amor!


Pelo Espírito Maria Dolores
- Do livro: Mãos Marcadas,
Médium: Francisco Cândido Xavier



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