pombo

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quarta-feira, 15 de março de 2017

O HOMEM CRÍSTICO






O Homem Crístico é como o sol, suavemente poderoso, poderosamente suave.
É poderoso - mas não exibe poder.
É puro - mas não vocifera contra os impuros.

Ama o que é sagrado - mas sem fanatismo.
É amigo de servir - mas sem servilismo.
Ama - sem incomodar ninguém.

Vive alegre - com grande desenvoltura.
Sofre - sem amargura.
Aproveite - sem blasfêmia.

Ama a solidão - sem odiar a sociedade.
É disciplinado - sem fazer disto um culto.
Jejua mas não desfigura o rosto para mostrar a impermanência do estômago.

Pratica a abstinência de muitas coisas, sem fazer disto uma lei ou uma mania.
É um herói, mas ignora qualquer complexo de heroísmo.
É virtuoso - mas não é vítima da obsessão de virtuosidade.
Trabalha intensamente, com alegria e entusiasmo, mas renúncia serenamente, cada momento, os frutos do seu trabalho.

Assim é o homem que se tornou "Luz do mundo"

AD


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" ENTÃO, SIGA-ME!"






VENHA DEUS...


"...Venha Deus, venha.

Mesmo que eu não mereça venha.

Ou talvez os que menos merecem precisem mais.

Só uma coisa a favor de mim eu posso dizer: nunca feri de propósito.

E também me dói quando percebo que feri.

Mas tantos defeitos tenho.

Sou inquieta, ciumenta, áspera, desesperançosa.

Embora amor dentro de mim eu tenha.

Só que não sei usar o amor: às vezes parecem farpas.

Se tanto amor dentro de mim recebi e continuo inquieta e infeliz é porque preciso que Deus venha.

Antes que seja tarde demais."


(Clarice Lispector)




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O Amor Subversivo






Estamos sempre querendo tirar vantagem e ficar por cima, jamais “humilhados”. É só pisar no nosso calo e decretamos uma sentença de vingança, muitas vezes silenciosa, íntima, que se traduz como “você vai pagar por isso”, “isso não vai ficar assim”…

Muito desse temperamento e caráter é formado pelas coisas que vemos no cinema, na TV e em desenhos animados, quando crianças. Você pode questionar isso, mas realmente a arte, em seus diversos tipos, contribui para a formação da personalidade do indivíduo.

Se a arte faz parte do processo de desenvolvimento da personalidade do ser humano, [ no mundo actual...] que perfil ela está ajudando a formar? Embora haja muitas exceções, no geral, "ela não dá muita bola" para a humildade e nem para o perdão.

Pois é. Enquanto o cinema valoriza o forte, aquele que consegue se sobrepor ou impor sua vontade, um outro modelo de vida é oferecido por Jesus.

Jesus, com seu ensino e sua própria vida registrada na Bíblia, encara e questiona fortemente esse padrão, esse modelo de ser o melhor, de “não deixar barato” e de “limpar a honra”.

Grandes mensagens Ele legou para o homem, e elas desafiam o senso egoísta e vingativo de ser, por meio de um amor que reconstrói e une, e que também está disposto a sofrer pelo bem de outra pessoa. Esse é o amor subversivo.

Mas o que seria isso mesmo? Amor subversivo, o que é?



O Amor Subversivo

Dando uma definição encontrada em dicionários, de forma geral, subversivo é aquilo que transforma ou destrói algo estabelecido.

O amor subversivo a que me refiro é aquele capaz de desfazer uma situação conflituosa tornando-a num primeiro passo para transformar inimigos em amigos, inverter a sede de vingança em perdão, ou simplesmente mudar primeiras impressões negativas.

Esse é o amor que aprendemos com Jesus. Na Bíblia há vários exemplos deles. Por isso você ouve muito por aí que se deve ler a Bíblia com frequência, ou que ela é alimento indispensável para a vida.

Se uma pessoa se alimenta da Palavra de Deus, todos os dias, procurando entende-la e aplica-la no seu cotidiano, certamente essa pessoa terá o amor subversivo como alvo. Sim, como alvo, pois não é nada fácil viver esse amor na prática. É uma luta constante contra a própria natureza do pecado enraizada, e também contra sentimentos bem humanos como inveja e ódio.

A fonte desse amor é o próprio Cristo, que não só ensinou sobre, mas também o viveu na prática. Está em Lucas 6:27-36. Leia tudo, mesmo se você já tiver lido muitas vezes, porque sempre é bom manter esses princípios grudados na mente:

“Mas eu digo a vocês que estão me ouvindo: Amem os seus inimigos, façam o bem aos que os odeiam, abençoem os que os amaldiçoam, orem por aqueles que os maltratam.

Se alguém lhe bater numa face, ofereça-lhe também a outra. Se alguém lhe tirar a capa, não o impeça de tirar-lhe a túnica.

Dê a todo o que lhe pedir, e se alguém tirar o que pertence a você, não lhe exija que o devolva.

Como vocês querem que os outros lhes façam, façam também vocês a eles.

“Que mérito vocês terão, se amarem aos que os amam? Até os ‘pecadores’ amam aos que os amam.

E que mérito terão, se fizerem o bem àqueles que são bons para com vocês? Até os ‘pecadores’ agem assim.

E que mérito terão, se emprestarem a pessoas de quem esperam devolução? Até os ‘pecadores’ emprestam a ‘pecadores’, esperando receber devolução integral.

Amem, porém, os seus inimigos, façam-lhes o bem e emprestem a eles, sem esperar receber nada de volta. Então, a recompensa que terão será grande e vocês serão filhos do Altíssimo, porque ele é bondoso para com os ingratos e maus.

Sejam misericordiosos, assim como o Pai de vocês é misericordioso”.
Lucas 6:27-36



Olhando para esse texto, podem surgir várias perguntas, tais como: mas é isso mesmo? Amar meus inimigos? Fazer o bem a quem tem ódio de mim? É para perdoar tudo e todos por qualquer coisa?

A resposta para as perguntas é: sim. Esse é o alto padrão do Reino de Deus. Não é à toa que Jesus diz:

“Pois eu lhes digo que se a justiça de vocês não for muito superior à dos fariseus e mestres da lei, de modo nenhum entrarão no Reino dos céus” (Mateus 5:20).

E aí, está disposto a carregar essa cruz? Isso não é bem uma opção, mas é o resultado de uma vida que busca a Deus verdadeiramente.


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* Todas as citações da Bíblia neste texto são da Nova Versão Internacional (NVI).




Francisco Eliciano


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DEUS APAIXONADO






“O Deus de Israel é um Deus que ama, um Deus que se dá a conhecer ao ser humano e se preocupa com ele. Não somente rege o mundo na majestade do Seu poder e sabedoria, mas reage intimamente diante dos fatos da história”.  - 
Abraham Heschel


Mais do que qualquer outra imagem, Deus escolhe “crianças” e “amantes” para classificar nosso relacionamento com Ele de algo íntimo e pessoal.

O Antigo Testamento está repleto de exemplos da figura noivo-noiva. Deus corteja Seu povo e está apaixonado por ele como um amante por sua amada. Quando Seu povo não lhe dá importância, Ele se sente machucado e desprezado como um amante traído.

Mudando de metáfora de geração em geração, o Antigo Testamento também informa que somos os filhos de Deus. Em outras palavras, o mais próximo que podemos chegar da compreensão de como Deus nos vê é pensar nas pessoas mais importantes para nós: nossos próprios filhos, e a pessoa que amamos.

Pense no pai “coruja” com a filmadora na mão, estimulando a filha de um ano a soltar a mão da mesa da sala de estar e dar três passos em direção a ele; “Vamos lá, querida. Você vai conseguir! É só soltar a mão da mesa. Papai está aqui. Venha, vamos!”

Pense numa adolescente apaixonada com a orelha presa ao telefone durante horas para contar todos os detalhes de seu dia a um rapaz que, de tão apaixonado que também está, até se interessa por tudo isso.

Pense nessas cenas e depois imagine Deus numa ponta e você na outra. Essa é a mensagem da Bíblia.

“Como te deixaria, ó Efraim? Como te entregaria, ó Israel? […] Está comovido em mim o meu coração, todas as minhas compaixões à uma se acendem.” 




Philip Yancey, em “A BÍBLIA QUE JESUS LIA”



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Jesus ansioso?







Há uma grande chance de você saber, mesmo que não seja cristão, de parte da vida de Jesus, especialmente quanto ao fato dele ter passado por inimagináveis momentos de dor física e emocional. 


Considerando que, sendo Deus, ele sabe todas as coisas e, portanto, sabia exatamente o que lhe sucederia, será que Jesus também lutava contra uma possível ansiedade?

A Bíblia ensina que Deus veio a nós como homem, personificado em Jesus, isto é, ele era totalmente Deus e totalmente homem. Este é um dos pontos sobre Jesus que torna a sua vida aqui na Terra um feito extraordinário. 

É uma suposição apenas, mas penso que sua vida de intimidade constante com Deus-Pai por meio de orações era uma de suas armas que impedia a ansiedade de destroçá-Lo emocionalmente.

Quero me concentrar num momento especial que talvez mostre um pouco disso. Mateus 26:36-45 retrata um momento em que, sabendo Jesus que a hora das terríveis dores se aproximavam, Ele, por alguns instantes, foi tomado por uma “tristeza mortal”:

Então Jesus foi com seus discípulos para um lugar chamado Getsêmani e disse-lhes: “Sentem-se aqui enquanto vou ali orar”.

Levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se.

Disse-lhes então: “A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal. Fiquem aqui e vigiem comigo”.

Mateus 26:36-38


A “arma” de Jesus era a oração, ou seja, uma conversa constante com Deus-Pai, porém, na situação descrita nos versículos acima, a percepção da proximidade da crueldade, pela qual passaria, foi tão forte que sua natureza humana não resistiu a angústia, caracterizada pela expressão “tristeza mortal”.

Aqui não se trata de ansiedade, pois ela também foi vencida durante toda a sua vida. Mas aquele momento foi demais para sua natureza humana e ele apresentou essa dualidade Deus/Homem no verso 41 do mesmo capítulo: “Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca“.

Evidentemente, Jesus pode ter experimentado durante sua vida momentos de ansiedade normais, como todos nós sabemos como é. Entretanto, não era algo patológico, ou recorrente, uma vez que sua forte proximidade com o Pai o blindava contra muitos males pelos quais a humanidade sempre sofreu e que, nos tempos atuais, parecem ter se intensificado.

Nas cenas narradas no capítulo 26 de Mateus, Jesus se retirou pra orar por três vezes consecutivas para fazer a mesma oração:

Indo um pouco mais adiante, prostrou-se com o rosto em terra e orou: “Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice; contudo, não seja como eu quero, mas sim como Tu queres”.

Então, voltou aos seus discípulos e os encontrou dormindo. “Vocês não puderam vigiar comigo nem por uma hora?”, perguntou ele a Pedro.

“Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca”.

E retirou-se outra vez para orar: “Meu Pai, se não for possível afastar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a Tua vontade”.

Quando voltou, de novo os encontrou dormindo, porque seus olhos estavam pesados.

Então os deixou novamente e orou pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras.

Mateus 26:39-44

Assim, ao analisarmos este momento de alta aflição, podemos compreender que por parte da essência humana ele angustiou-se tremendamente, mas por sua natureza divina suportou o assombroso tormento físico e mental por nossa causa.

Por fim, podemos responder que Jesus não era um homem ansioso – apesar de ter tido todos os motivos e razões para sê-lo. Contudo, nas horas finais, a fraqueza da carne não suportou a brutal carga de pressão fazendo-o experimentar, em nosso lugar, uma “tristeza mortal”!

Glória pra sempre ao Cordeiro de Deus! Obrigado, Senhor, por tão grande demonstração de amor!




Francisco Eliciano

https://infosol.me/2015/05/05/jesus-era-ansioso/



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segunda-feira, 13 de março de 2017

Viver da Fé







És o dono da minha vida

Me compraste por um alto preço

Tu és o senhor da minha vida

Eu te seguirei com alegria


Quero mais e mais te obedecer

Quero mais e mais te conhecer Jesus

Eu quero aprender a confiar

Somente confiar em Ti

Viver da fé para o Teu prazer


Eu me nego tomo a minha cruz

Pois me compraste por um alto preço

Tu és o Senhor eu Te seguirei e Te servirei

Com alegria

https://www.youtube.com/watch?v=4vk7qWle4K0
Daniel Souza




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