pombo

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sexta-feira, 23 de abril de 2010

"Jesus andava por cidades e povoados"






Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
(Lc 8, 1-3)



Naquele tempo, Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa Nova do Reino de Deus.

Os doze iam com ele; e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios; Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana, e várias outras mulheres que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam.

São Gregório Magno considera que a mesma mulher que banhou os pés de Jesus de lágrimas no capítulo anterior é Maria Madalena, da qual o Evangelho diz que "tinham saído sete demônios".

Ele comenta: "E o que se entende por sete demônios, senão todos os vícios?

Como todo o tempo é compreendido por sete dias, por esse número certamente se representa a universalidade. Portanto, sete demônios tinha Maria, a qual foi cheia de todos os vícios" [1].

O que são esses universa vitia, de que fala Gregório? Como podemos nos ver livres deles?

Ao indicar que "Jesus andava por cidades e povoados" e, com ele, iam os doze e algumas mulheres, o Autor Sagrado quer nos ensinar que a cura do mal acontece no caminho, onde a visita de Deus, embora sempre pedida, nem sempre é reconhecida.

Referência Homilia 33 in Evangelia, 1 (PL 76, 1239).

https://padrepauloricardo.org/episodios/sexta-feira-da-24-semana-comum-i-os-sete-demonios-que-conduzem-ao-pecado



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sábado, 17 de abril de 2010

A CANDEIA DO CORPO SÃO OS OLHOS






A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz.

Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. 

Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!


Jesus Cristo
Mateus 6:22-23


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Cristo comigo






Cristo comigo,

Cristo à minha frente,

Cristo atrás de mim,

Cristo em mim,

Cristo abaixo de mim,

Cristo sobre mim,

Cristo à minha direita,

Cristo à minha esquerda,

Cristo quando me levanto,

Cristo quando me deito,

Cristo no coração de quem pensa em mim,

Cristo na boca de quem fala de mim,

Cristo nos olhos de quem me olha,

Cristo nos ouvidos de quem me ouve.


(São Patrício)


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A CONSCIÊNCIA CRÍSTICA.





Os programas de ensino serão centrados no desenvolvimento da capacidade de distinguir o mito da verdade, para que se possa perceber claramente os valores mais elevados a serem adotados e apreciados e a maneira mais produtiva e construtiva de aplicá-los na vida, – a fim de melhorar as condições pessoais, as da nação e as do mundo em geral. 

Também se ensinará às crianças a serem mais competentes naquelas ciências e habilidades manuais que as tornarão capazes de trabalhar com alegria e com sucesso no campo de atividade que escolherem. 

As crianças serão acompanhadas com uma nova aura de atenção e amor e será mostrado a elas como podem contribuir para tais interesses e para o amor na sala de aula. 

Elas serão encorajadas a trabalhar com alegria e felicidade. Se isso não vem facilmente, será mostrado à criança infeliz como a alegria e a felicidade podem ser alcançadas e ela será recompensada com o sucesso.

As pessoas serão valorizadas de acordo com o seu compromisso na busca de níveis mais elevados de pensamento espiritual e de sua dedicação em servir aos interesses dos menos favorecidos e da comunidade em geral.

É um assunto de extrema urgência que as pessoas no mundo inteiro reconheçam que a VERDADE é: você nasceu para individualizar e expressar o UNIVERSAL – a FONTE do seu SER – de uma maneira evoluída, para finalmente alcançar o ápice, a manifestação INDIVIDUALIZADA da FONTE do seu SER 


– A CONSCIÊNCIA CRÍSTICA. " Cristo - Carta 9.


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JESUS TEM A ÁGUA VIVA QUE SACIA NOSSA SEDE






JESUS DISSE: "...Quem bebe desta água (do poço) tornará a ter sede, mas quem beber da água que eu lhe der, jamais terá sede..."

Muitas pessoas ansiosas e desatinadas, buscam saciar sua sede em águas enganosas, como nos vícios. Porque os vícios são poços sedutores, que oferecem euforia em princípio, mas nos jogam no fundo, em tormentosas perturbações e desequilíbrios. 

Muitas pessoas buscam também, em outros poços como: no poço do conforto, no poço do poder, no poço da riqueza. Mas, de poço em poço, constatam que essas 'águas' não saciam. Somente uma fonte de verdade é capaz de saciar plenamente nossa sede de paz.

“A fonte de água viva oferecida por Jesus.”

Esta fonte, bruta pura e cristalina de seus ensinamentos, nos oferece uma perspectiva de vida mais nobre, bela e digna, marcada pelos valores do Bem e da Virtude.

Por que há uma busca em igrejas e templos religiosos da água que sacia a sede, mas muitos continuam sedentos?

Porque a água na cisterna (cacimba) não sacia a sede, ou seja, nós temos a água (no Evangelho), mas falta-nos a iniciativa de buscá-la (vivenciá-la). 

[ Temos a água, mas só de olhá-la sem que nos demos ao trabalho de estender a mão para levá-la aos lábios e ingeri-la, a sede não será saciada. É preciso bebê-la, e beber aqui é vivenciar os ensinamentos. ]

Porque, isso pede algumas mudanças drásticas em nossa vida, que nem sempre estamos dispostos a efetuar. 

Por exemplo: perdoar, superar as ambições, eliminar os vícios, combater os impulsos agressivos, ajudar o semelhante . . . Porque como diz André Luiz: “O semelhante é a ponte que nos leva à Deus.”

Busquemos aprender dentro dos templos religiosos o que devemos viver fora deles.


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O NOVO MANDAMENTO





“Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei.” Jesus.

A leitura despercebida do texto induziria o leitor a sentir nessas palavras do Mestre absoluta identidade com o seu ensinamento relativo à regra áurea. Entretanto, é preciso salientar a diferença.

O “ama a teu próximo como a ti mesmo” é diverso do “que vos ameis uns aos outros como eu vos amei”.

O primeiro institui um dever, em cuja execução não é razoável que o homem cogite da compreensão alheia. O aprendiz amará o próximo como a si mesmo.

[ Aqui Ele exorta a que se tenha amor próprio em primeiro lugar, porque o amor para consigo mesmo será a medida do quanto se amará o outro. ]

Jesus, porém, engrandeceu a fórmula, criando o novo mandamento na comunidade cristã. O Mestre refere-se a isso na derradeira reunião com os amigos queridos, na intimidade dos corações.

[ Percebemos o quanto Ele a engrandeceu quando refletimos sobre o quanto nos falta o amor próprio, mas do amor dEle, não há como duvidar. ]

A recomendação “que vos ameis uns aos outros como eu vos amei” assegura o regime da verdadeira solidariedade entre os discípulos, garante a confiança fraternal e a certeza do entendimento recíproco.

Em todas as relações comuns, o cristão amará o próximo como a si mesmo, reconhecendo, contudo, que no lar de sua fé conta com irmãos que se amparam efetivamente uns aos outros.

Esse é o novo mandamento que estabeleceu a intimidade legítima entre os que se entregaram ao Cristo, significando que, em seus ambientes de trabalho, há quem se sacrifique e quem compreenda o sacrifício, quem ame e se sinta amado, quem faz o bem e quem saiba agradecer.

Em qualquer círculo do Evangelho, onde essa característica não assinala as manifestações dos companheiros entre si, os argumentos da Boa Nova podem haver atingido os cérebros indagadores, mas ainda não penetraram o santuário dos corações.

Emmanuel
Do livro Caminho Verdade e Vida, 
de Francisco Cândido Xavier, 
pelo Espírito Emmanuel.


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[ REALIDADE DIVINA ]





Quando você começa a extrair a Vida da Realidade Divina por meio de sua busca espiritual fazendo perguntas, meditando, lendo e orando, você começa a abrir a sua psique enclausurada no sono da consciência egocêntrica terrena; você atrai para a sua mente e suas emoções a natureza da Realidade Divina em Si. 

Tudo o que passa pela sua mente e emoções é passado aos campos eletromagnéticos que estão a sua volta. Isso contribui para a sua força. 

Quando seus campos eletromagnéticos são energizados pelo poder que você extrai da Realidade Divina, então o poder regressa a seu corpo físico e cada órgão torna-se cada vez mais saudável e qualquer disfunção é gradualmente eliminada. 

É vital que você lembre desses processos relativos aos campos físicos/eletromagnéticos, porque o conhecimento o inspirará e encorajará para a sua meditação diária e sintonização com a Realidade Divina. 

Se sua busca sincera e meditações forem dirigidas para a VERDADE do SER e não para alguma terrena forma religiosa de crença, uma “espiritualidade” superficial e espúria ou para qualquer objeto material que você acredite que possua “poderes”, gradativamente a sua própria natureza irá se alterando e você estará consciente dos demais e de suas necessidades de um modo jamais sentido antes. 

Você se tornará mais empático, compreensivo, afetuoso, compassivo e gentil. De fato, as qualidades de alma da Vida Divina começarão a controlar os seus impulsos naturais egocêntricos de satisfação e autodefesa. 

Quero avisá-lo de que você entrou agora em um tempo novo e difícil, em uma época de conflito entre o impulso egocêntrico, que insiste habitualmente em satisfazer seus “desejos” mesmo à custa dos outros, e a psique-alma que começa a compreender que o “amor é a lei” e que os direitos dos outros precisam equilibrar-se com direitos do eu – o ego. 

Enquanto a psique vai absorvendo cada vez mais da alma – a Realidade Divina – em sua consciência, o velho impulso egocêntrico começa a diminuir sua pressão e o conflito interior cotidiano se torna mais intenso. 

A psique-alma, agora trabalhando através da mente e do coração, descobre que está avaliando as necessidades dos outros em oposição à validade de suas próprias necessidades, e sente-se oprimida e cansada da luta interna sem fim do auto-questionamento e autojulgamento. 

Quando a psique atinge esse ponto de percepção, isso indica que a atração da consciência humana está diminuindo a tal ponto que a alma está se aproximando e reunificando-se com a Realidade Divina. 

A alma reconhece, por meio da psique, que ela ama o AMOR DIVINO que é a Realidade Divina, mais do que a qualquer coisa terrena, e que ela anseia por estar plenamente unida com a sua FONTE do SER. 


Cristo, Carta 7


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O PERDÃO DEPOIS DO TÚMULO






O texto Evangélico relata que Jesus apareceu materializado a Maria Madalena, após o terceiro dia de sua morte.

O diálogo estabelecido entre Ele e Madalena neste acontecimento, está narrado em forma de poema pelo Espírito Maria Dolores, através da psicografia de Francisco Cândido Xavier, sob o título Amor e Perdão do livro Coração e Vida.

O final desse diálogo apresentado a seguir, revela o imenso amor de Jesus, que após a sua morte, vai ao encontro de Judas, que se enforcou, ao constatar que o Mestre fora crucificado por culpa de sua insensata ambição política.


“ Senhor, onde estivestes? Jesus Respondeu:

Maria, não fui ainda ao alto. Nem me elevei sequer um palmo à luz do firmamento.

Quem ama não consegue achar o céu de um salto. Ao invés de subir aos altos esplendores, desci, mas desci muito, aos reinos inferiores.

Despertando no túmulo, escutei os gritos de aflição de alguém que muito amei, e que muito amo ainda.

Embora visse além a luz sempre mais linda.

Sentia nesse alguém um amado companheiro, em crises de tristeza e de loucura.

Fui à sombra abismal para a grande procura. E ao reencontra-lo, amargurado e louco, a ponto de não mais me conhecer.

Demorei-me a afaga-lo, e pouco a pouco, consegui que ele enfim,
pudesse adormecer.

Senhor? Interrogou Madalena.

Quem é o amigo que te fez descer antes de procurar a Luz do Pai?

Mas Jesus replicou em voz clara e serena:

Maria, um amigo não esquece a dor de outro amigo que cai.

Antes de me altear a celeste alegria, ao sol do mesmo amor a Deus em que te enlevas.

Vali-me após a cruz, das grandes horas mudas, e desci para as trevas, a fim de aliviar a imensa dor de Judas”.



Essa revelação, via mediúnica, esclarecendo onde esteve o Cristo nos três dias após sua morte, fato não registrado no Novo Testamento, demonstra sobretudo, a extensão da infinita misericórdia de Jesus, para com todos os sofredores.

"Pai, perdoa-os, porque eles não sabem o que fazem."

Espírito Maria Dolores,
Francisco Cândido Xavier


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domingo, 11 de abril de 2010

JESUS ESTÁ NO LEME DO BARCO







Então Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. E eis que houve grande agitação no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. 

Jesus, porém, estava dormindo. Os discípulos se aproximaram e o acordaram, dizendo:

- Senhor, salva-nos, porque estamos afundando!
Jesus respondeu:

- Por que vocês tem medo, homens de pouca fé?

E, levantando-se, ordenou os ventos e o mar, e tudo ficou calmo. Os homens ficaram admirados e disseram:

- Quem é esse que até os ventos e o mar lhe obedecem? 


(Mateus, 8:23-27)

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Nós podemos dizer que, nossa jornada terrestre é uma longa viagem por mares desconhecidos.

Onde, às vezes, o oceano está belo e calmo, porque seguimos saudáveis e bem dispostos; finanças em ordem; estabilidade no emprego; família em paz ; sentimo-nos ajustados e felizes . . .

Mas que, de repente, sopram os ventos, levantam-se ondas que nos ameaçam. É quando uma doença inspira cuidados; somos demitidos do emprego; explode a crise familiar; parte o ente querido . . .

Muitas vezes, experimentamos a dificuldade para lidar com essas situações.

Vai a coragem; chega o pessimismo; nasce o medo; falece a esperança . . . Manifestando-se a perturbação, o desencanto, a revolta, a rebeldia . . .

Em casos extremos, há quem caia no álcool, nas drogas, no desatino, na depressão, e até o suicídio, essa falsa porta de fuga que apenas nos precipita em sofrimentos mil vezes maiores.

Daí perguntamos: “Por quê nos comportamos assim?” A resposta é: “Falta de fé.”

A fé é a bússola, a segurança, o apoio para todas as situações. Quem conquistou esta fé, nunca se perde nos balanços da vida, mesmo quando sopra o vento da infelicidade.

Geralmente nos enganamos a respeito da fé. Porque julgamos possuí-la. Mas, nosso comportamento sugere o contrário, principalmente nas dificuldades da vida.

O Evangelho de Mateus termina com a divina promessa (28:30):

"- Estarei convosco até a consumação dos séculos."

É preciso observar estas palavras. Porque com Jesus não há problema insolúvel, desafio invencível ... Contar com Jesus é o nosso grande trunfo em todas situações.

Observemos porém, que o evangelista refere-se aos seguidores de Jesus. Seguidor, como sabemos, é aquele que segue alguém, que lhe observa as orientações e imita os exemplos. 

E nós, geralmente, na primeira sacudida em nosso barco, corremos para Jesus e pedimos para que ele solucione nossos problemas, como fizeram os apóstolos.

Nós, dificilmente buscamos saber “por que sofremos”, “por que estamos aqui”, “o que Deus quer de nós”, etc.. 

Nós não queremos saber porque quando obtermos as respostas, teremos que mudar nosso modo de pensar e agir. E isto dá trabalho. É mais fácil pedir.

Quando a fé é cega, nós geralmente achamos que “não temos sorte”, “que Deus nos abandonou”, “que alguém fez alguma coisa para nós”, ou seja, que não merecemos aquilo que estamos passando, quando na verdade, estamos colhendo os frutos dos nossos abusos. 

E foi o próprio Jesus que disse: "o plantio é livre, mas a colheita obrigatória."

Com a fé raciocinada pedimos ajuda a Jesus, mas não para que ele resolva problemas que cabe a nós resolver, mas sim, dando-nos força, consolação, tranquilidade através de seus ensinamentos e de seus trabalhadores espirituais, para que aprendamos a observar onde erramos para não errarmos mais.

Então, diante das sacudidas do barco da vida o que não podemos esquecer, é que Jesus está no leme deste barco.

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