pombo

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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Posição e a Pessoa de Jesus, naquele tempo






Quero que você, que está lendo estas páginas, compreenda plenamente minha posição naquele tempo, meu estado de consciência depois de minha iluminação no deserto e apessoa que eu apresentava aos meus conterrâneos como "Jesus". Foram feitas tantas conjecturas a meu respeito que devo contar a verdade a vocês.

Nasci para ter um bom físico quando amadurecesse, fortes traços aquilinos, uma inteligência notável e uma facilidade para a mímica e o riso. Mas como muitos de vocês hoje, não cuidei dos meus talentos terrenos.

Na hora de ir para o deserto, meu rosto e minhas maneiras eram o que se poderia descrever como "abaixo" do que deveriam ser.

Embora eu tivesse começado a examinar-me e a rebelar-me contra o que havia me tornado, meu intelecto tinha sofrido pelo mau uso que eu fizera dele, constantemente me envolvendo em discussões e discordâncias sobre religião e cedendo a discursos irreverentes.

Eu fazia as pessoas rir. Eu era amado pelos homens e mulheres com quem me misturava, mas eles certamente não me respeitavam. Por isso o espanto daqueles que me conheciam quando falei na sinagoga em Nazaré.

Enquanto minha mãe cuidou de minha saúde, eu fiz poderoso uso do conhecimento e da iluminação que me foram dados no deserto. Isso me fez voltar a ser o homem que estava destinado a ser.

Quando comecei minha missão, estava inteiramente consciente de que eu era o único com o supremo conhecimento dos segredos da criação e da existência em si. Portanto, podia dizer com perfeita confiança: Ninguém além de mim "viu" o "Pai". Eu sabia que tudo em que os homens sinceramente acreditavam era falso - irreal.

Sabia que eu havia sido especialmente moldado e projetado pelo "Pai" para esta missão.

Eu havia sido abençoado abundantemente com a energia física, a vitalidade para falar e a capacidade de conceber parábolas significativas para transmitir a mensagem com sucesso e de uma forma que nunca seria esquecida.

Além disso, eu compreendia os meus companheiros muito bem, devido à longa associação que tinha com eles. Conhecia suas esperanças mais profundas, seus medos mais desesperados, sabia o que os fazia rir e o que os induzia a zombar e a escarnecer dos ricos e pretensiosos.

Sabia também a que ponto os velhos e jovens sofriam silenciosa e corajosamente. Experimentava profunda compaixão pela população que vivia com medo, suportando o chicote verbal dos Fariseus e se inclinando diante das leis fiscais dos Romanos.

Sabia como seu orgulhoso espírito Judeu havia sido ferido pelos gentios conquistadores, a quem foram obrigados a honrar com cumprimentos verbais, de mão e de joelho, mas a quem desprezavam por trás das portas fechadas.

Conhecia e compreendia completamente a vida e o pensamento do povo. Eu já havia pensado seus pensamentos, sentido seus ressentimentos, sofrido suas ansiedades em tempos de privações e me sentido impotente nas garras do governo Romano.

E agora sabia que nada desse sofrimento era realmente necessário. Conhecendo, como eu conhecia, a Realidade da existência, a Realidade do "Deus" Universal, eu podia claramente perceber a insensatez das autoridades Judias, que impunham sobre a população uma penosa forma de vida que era completamente errônea e em total contradição com a Verdade do Ser.

Esta situação me causava profunda irritação.

Em consequência, sabia que havia sido perfeitamente moldado e afinado para tornar-me instrumento purificado da Ação Divina na Palestina, dirigido por minha paixão pela VERDADE e compaixão pelo próximo. Por isso eu me chamei "Filho do Homem" - porque sabia exatamente o que a humanidade enfrentava em sua vida cotidiana.

Além disso, eu tinha plena confiança de que poderia alcançar meu objetivo de levar a Verdade às pessoas e assim ser instrumento de mudança na qualidade de suas vidas.

Por este motivo, ainda que eu soubesse desde o início de minha missão que haveria um preço a pagar por tudo o que me propus a fazer - virar de ponta cabeça e pelo avesso o mundo conhecido dos Judeus - estava preparado para enfrentar e passar por isso. Não poderia escapar, porque amava as pessoas com o AMOR do "Pai" que fluía do meu coração e ser.

Pois o "Pai" AMOR é a essência do DAR - dando-se Ele mesmo no ser e existência visíveis, no crescimento, proteção, nutrição, cura e satisfação de todas as necessidades da criação tornada visível.

Eu sabia que era o presente de salvação do "Pai" para as pessoas, - para o mundo - e, NÃO - como eles supuseram e ensinaram durante séculos - a salvação do castigo imposto aos "pecadores" por um Deus irado - MAS para salvar as pessoas da repetição diária dos mesmos enganos do pensamento errôneo, pensamento esse que criou seus infortúnios, pobreza, doença e miséria.

Porque amava tão profundamente a raça humana, eu estava preparado para ensinar e curar, desafiando os Sacerdotes Judeus.

Estava disposto a morrer na cruz pelo que verdadeiramente tinha ''visto'' no deserto, conhecia com todo o meu coração e queria compartilhar até a última gota de minha capacidade para fazê-lo.

ESTA É A VERDADE SOBRE A MINHA CRUCIFICAÇÃO E TODO O RESTO QUE VOCÊ OUVIU SÃO SUPOSIÇÕES HUMANAS DECORRENTES DA PRÁTICA JUDAICA DE OFERECER SACRIFÍCIOS NO TEMPLO.

Eu era um presente do "Pai" para a humanidade, para ajudá-la a superar sua ignorância das Leis da Existência e a encontrar o verdadeiro Caminho da Vida, que conduz à alegria, à abundância e à perfeita plenitude do Reino dos Céus.

Estas eram as percepções, os desejos, as intenções, os objetivos e os pensamentos que levava em minha mente e coração. Esta era a roupagem mental-emocional terrena que cobria minha consciência espiritual oculta na cabeça e figura de "Jesus".

Esta era a minha consciência espiritual, canalizada nos pensamentos e sentimentos que me impulsionaram a empreender uma jornada de três anos, para levar às pessoas aquilo que eu acreditava plenamente ser o resgate final de sua própria forma cega de pensar e sentir, a qual criava suas próprias vidas turbulentas.

Eu verdadeiramente acreditava que, se pudesse demonstrar às pessoas tudo aquilo que me havia sido dado a compreender, perceberiam sua loucura anterior e se esforçariam por mudar sua forma de pensar e colocar o pé na direção do Caminho da Vida que conduz ao Reino dos Céus.

Para este fim, eu estava disposto a dar minha vida.

Por causa da interpretação errônea atribuída à minha missão pelos mestres Judeus, minha verdadeira mensagem foi distorcida até não ser mais reconhecida.

O propósito destas Cartas é o de trazer às pessoas desta Nova era a verdade sobre o que eu realmente falei para as multidões na Palestina.

Portanto, voltando ao relato daquela época, deixe-me retroceder a um dia especial que deu frutos entre meus ouvintes e que produziu uma impressão duradoura nas mentes de meus discípulos. Assim, para mim também esse foi um dia especialmente significativo.

Eu me distanciei por um tempo da pressão das pessoas, indo às colinas rezar e meditar, buscando recarregar minhas baterias espirituais, fazendo uma profunda, forte e mais poderosa conexão com o "Pai"dentro de mim.

Esta conexão era tão rapidamente obscurecida no interior de minha consciência, quando estava ocupado entre as multidões, que eu estava exausto.

Chegando à caverna que utilizava quando me encontrava naquela área, puxei um pedaço de pano que ficava escondido sob uma pedra e me deitei para dormir.

Ao invés de dormir, no entanto, senti imediatamente o fluxo da Vida Divina, o "Pai", e o cansaço foi dissolvido enquanto meu corpo era carregado com o Poder que é a Fonte Criativa de Todo o Ser. (Ver: Emancipação da Alma)

Fui elevado em consciência no interior de uma Luz dourada e, enquanto viajava para o alto dessa Luz, ela subitamente mudou para o mais puro branco e eu soube que, em consciência, estava nos portais do Equilíbrio, que é o Eterno, o Universal, a dimensão Infinita que está além de toda concepção da mente humana.

Observei a LUZ, mas eu não fazia parte DELA, nem ELA estava poderosamente dentro de mim, uma vez que esta era a dimensão "DEUS" do vazio, da não forma do Equilíbrio Universal. Mas ELA se comunicava comigo e infundia-me com seu brilhante AMOR.

Isso mais uma vez gravou em mim que ELA era o "Processo Criativo - Aperfeiçoador - Curador" AMOR que governa toda a existência.

Sabia que onde quer que houvesse necessidade, haveria satisfação, como o constante fluir das águas que enchem um lago. Onde reinava a miséria, haveria alegria porque era a NATUREZA do Universal mover-se para o interior de cada coisa viva que tem necessidades, para trazer satisfação e alegria.

Eu sabia que, onde não houvesse crescimento, surgiriam as circunstâncias para promover o crescimento.

Eu sabia que, onde houvesse um sentimento de fracasso, desafios seriam providenciados para estimular as pessoas ao sucesso e à autoconfiança.

Eu ''vi'' que este TRABALHO AMOROSO constantemente iniciado pelo "Pai" na vida das pessoas sobrecarregadas pode não ser reconhecido como um "presente de AMOR" pelas pessoas que o recebem.

Elas podem estar tão afundadas em sua apatia, sentimentos de fracasso e na crença de que nada de bom lhes acontece, que não conseguem ver outra coisa em suas vidas além de suas próprias crenças e sentimentos!

Consequentemente, ficam enraizadas no inferno criado por elas, para elas mesmas. Não havia necessidade de sentir pena de ninguém. A única necessidade era ter um coração compassivo e a determinação de levar-lhe a Verdade para curar sua ignorância.

O maior presente que um homem poderia dar ao outro era a iluminação da ignorância sobre a existência e suas leis cósmicas, pois a VERDADE era que: cada alma está compreendida no UNIVERSAL e os níveis do fluxo da ATIVIDADE UNIVERSAL (Univelsal Input) em suas vidas, através do TRABALHO AMOROSO do "Pai", dependem inteiramente da receptividade do indivíduo. (Ver:Finalidade_divina_do_espiritismo)

Compreendi que o que as pessoas precisavam ouvir urgentemente era o que eu acabara de aprender. Elas precisavam ''ver'' e compreender plenamente a intenção, o propósito e o potencial do AMOR, que era a mesma substância do seu ser.

Por causa de sua descrença, elas poderiam rejeitar oTRABALHO AMOROSO do "Pai" como se fossem "desafios dolorosos" e então se renderiam ao fracasso para sempre.

Eu vi então, com mais clareza ainda, que havia sido enviado para despertar as pessoas para todas as possibilidades de auto desenvolvimento, de prosperidade e realização da alegria e da felicidade - mas dependeria delas que acordassem e aproveitassem aquilo que era oferecido.

Lembro que esta elevação durou a noite inteira e na manhã seguinte acordei sentindo-me mais vivo do que nunca. Minha mensagem tinha sido esclarecida.

Tinha visto, ainda mais claramente, a Realidade do "Pai" e sabia que era capaz de sair naquele dia para encontrar a multidão e transmitir o poder e a vida daquilo que me havia sido mostrado.

Enquanto descia da caverna, fui até uma grande rocha de onde se via o íngreme precipício. Quando me sentei, olhei abaixo a cidade que visitaríamos naquele dia.

Podia sentir aquele "Processo de Aperfeiçoamento" - aquele impulso "Que Tudo Criava" - o "Pai" - surgindo em mim e ansiava por compartilhar Aquilo com os demais, antes que os problemas da vida diária O encobrissem, e Isso perdesse o poder e a força motriz no interior de minha consciência humana. (Ver: Sermão da montanha)


[CARTAS DE CRISTO - Carta 2]


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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Semelhante atrai semelhante.






Seus pensamentos são “raios de luz” fazendo contato com o que você busca.

Lembre-se de que cada “pensamento” tem sua própria frequência vibratória na consciência. Acredite, saiba isso, porque isso é verdade.

Quanto mais espiritual é o pensamento, mais altas são as frequências vibratórias.

As “formas de Consciência” expressas em palavras não são visíveis, mas são “específicas entidades do ser”.

Elas têm a vida da consciência dentro delas. São magnetizadas pelas “formas de consciência” semelhantes.

Semelhante atrai semelhante. Pense “cachorro” e visualize o que isso significa e seus pensamentos são sintonizados com a espécie canina.


(Cartas de Cristo, Carta 8, p. 302)
Saiba mais: www.cartasdecristobrasil.com.br



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