pombo

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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

"MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO"- III






PERGUNTA: - Porventura, para além do tema enunciado por Jesus, de que o seu "reino não é deste mundo", isto é, diferente do nosso mundo físico, ainda existe algum outro acontecimento oculto?

RAMATÍS: - Convém repetirmos que todo ensinamento evangélico de Jesus sempre oculta alguma ação legislativa do Cosmo. 

Examinando-se as parábolas e os conceitos instrutivos do Amado Mestre, sob o raciocínio mental e os eventos científicos do século XX, é possível à própria ciência acadêmica identificar determinadas regras e leis, que atuam ocultamente no âmago dos enunciados evangélicos. 

Inúmeras elucidações, ainda incompreensíveis na época messiânica cristã, hoje podem ser observadas e compreendidas, graças ao progresso científico e técnico do mundo moderno.

Aliás, como a Lei Única do Cosmo e seus derivados disciplinam todos os fenômenos e operações no metabolismo da vida material, obviamente, coordenam e disciplinam desde o nascimento até a decadência dos envoltórios físicos, que servem para a manifestação do espírito no curso educativo das encarnações planetárias. 

A matéria, em conseqüência, é o meio educativo e de expressão para o espírito simples e ignorante ampliar a sua consciência individual. 

Mas isso deve ser realizado sem discrepar das leis morais e espirituais, porque elas disciplinam os fenômenos da matéria dentro da Unidade Cósmica.


Do livro: “O Evangelho À Luz Do Cosmo” 
Ramatís /Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.


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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

"MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO"- II






PERGUNTA: - Porventura, Jesus não teria anatematizado a nossa vida material, ao demonstrar que só lhe interessava e era importante a vivência espiritual?

RAMATÍS: - Jamais o Mestre Jesus faria tal condenação, o que desmentiria a sua genial sabedoria e ternura espiritual.

Ele apenas procurou distinguir quanto à natureza transitória da existência material, em confronto com a eternidade e liberdade da vida espiritual.

Em sua pedagogia evangélica, ficou comprovado quanto à sensatez do homem usufruir da vida terrena como uma escola de aprimoramento moral e científico, jamais com o fim de satisfazer os instintos.

Assim como os alunos não devem apegar-se avaramente aos objetos e coisas que servem de base para a sua alfabetização, porque, caso não sejam reprovados, de nada lhes servem no ano seguinte; o espírito do homem também não deve imantar-se aos valores, tesouros materiais, cujo objetivo é favorecer provisoriamente para a sua educação e desenvolvimento consciencial na face dos orbes físicos, e os quais nada lhe significam na futura vivência angélica.

Embora salientando a importância de o espírito encarnado viver na matéria, aconselhou ao homem o estudo, a paciência, tolerância, humildade, o amor e o trabalho, acrescido de um serviço desinteressado aos seus irmãos, como os fundamentos específicos para a mais breve promoção angélica.

É de senso comum que ninguém pode alfabetizar-se na escola primária, caso despreze as lições dos professores, destrua compêndios e os instrumentos do seu aprendizado.

Embora insistindo sobre a superioridade da vida angélica, o Cristo-Jesus não desprezou nem condenou a existência humana na Terra, mas apenas distinguiu-a como um "curso transitório", funcionando como um meio e não como um fim.


Do livro: “O Evangelho À Luz Do Cosmo” 
Ramatís /Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.

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"MEU REINDO NÃO É DESTE MUNDO" - I






PERGUNTA: - Qual é o fundamento principal do conceito enunciado por Jesus, que assim diz: "Meu reino não é deste mundo"?

RAMATÍS: - Insistimos em dizer-vos que, em todos os seus ensinamentos, parábolas e conceitos evangélicos, Jesus sempre se referia à vida do espírito imortal. 

Ele atuava inegavelmente como o avançado instrutor espiritual, que jamais devia desperdiçar o seu precioso tempo demorando-se no exame da vida transitória na face do orbe.

O Evangelho, além do Código Moral da humanidade terrícola, ainda é o mais eficiente e autêntico curso educativo para o homem alcançar a sua cidadania sideral. 

Embora o Mestre Nazareno se servisse comumente de símbolos, das imagens e premissas tradicionais extraídas da existência física, ele o fazia apenas como base comparativa para identificar e alicerçar os motivos definitivos da natureza imortal do ser. 

Usava o principio didático do próximo para o remoto, e do conhecido para o desconhecido.

Sob o invólucro poético e pitoresco de suas parábolas, oculta-se a verdadeira "senda" para a vida do espírito imortal.

Assim, no fundamento principal do seu conceito evangélico, "Meu reino não é deste mundo", Jesus fixou a própria natureza dos seus ensinamentos, esclarecendo que viera expor e ensinar o esquema da vida eterna, ou seja, da libertação do espírito do campo da energia condensada para o campo da energia livre.


Do livro: “O Evangelho À Luz Do Cosmo” 
Ramatís /Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.


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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

JESUS, TU ÉS DIFERENTE






Jesus, Tu és diferente


Tu ficaste ao lado da mulher adúltera,
quando todos se afastavam dela.

Tu entraste na casa do publicano,
quando todos se revoltavam contra ele.

Tu chamaste as crianças para junto de Ti,
quando todos queriam mandá-las embora.

Tu perdoaste a Pedro,
quando ele próprio se condenava.

Tu elogiaste a viúva pobre,
quando todos a ignoravam.

Tu resististe ao diabo,
quando todos teriam sucumbido à sua tentação.

Tu prometeste o paraíso ao malfeitor,
quando todos desejavam-lhe o inferno.

Tu chamaste Paulo para Te seguir,
quando todos temiam-no como perseguidor.

Tu fugiste do sucesso,
quando todos queriam fazer-te rei.

Tu amaste os pobres,
quando todos buscavam riquezas.

Tu curaste enfermos,
quando foram abandonados pelos outros.

Tu calaste,
quando todos Te acusavam, batiam em Ti e zombavam de Ti.

Tu morreste na cruz,
quando todos festejavam a páscoa.

Tu assumiste a culpa,
quando todos lavavam suas mãos na inocência.

Tu ressuscitaste da morte,
quando todos pensavam que estavas derrotado.

Jesus, eu te agradeço porque Tu és único!


(autor desconhecido)


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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Bem-aventurados





Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. 

Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós. 


Jesus Cristo
Mateus 5:11-12


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SEM JESUS A HISTÓRIA NÃO FAZ SENTIDO






"Conseguir inventar ou criar a história de uma vida como a de Jesus seria um milagre maior do que foi Sua existência real."

Rousseau

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“As palavras de Jesus: ‘Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra’, levaram-me a estudar a história mundial do começo ao fim. 

Chama a atenção de qualquer um, que Cristo é de longe a personalidade mais influente em toda a história humana. 

Meus estudos terminaram com o reconhecimento de que os tempos antigos e modernos adquirem sentido apenas em Jesus, que somente Ele é a chave para a compreensão da história e que, na verdade, sem Jesus toda a ela não faz sentido.”


Barão von der Ropp, engenheiro e geólogo


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ELE É ÚNICO





"Na área religiosa, Jesus é a figura mais genial que jamais viveu. Seu brilho é de natureza eterna e Seu reinado jamais acaba. 

Ele é único em qualquer sentido e não pode ser comparado a ninguém. Sem Cristo não se entende a história."

Ernst Renan 

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sábado, 12 de dezembro de 2009

"Ai daquele que não tem lar!"






"Quanto mais o tempo passa, mais óbvio se torna que Jesus, por Sua influência na história, viveu neste planeta a vida de maior significado para a humanidade. E Sua influência parece aumentar mais e mais".

Kenneth Scott Latourette: historiador

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Aos 16 anos, Friedrich Nietzsche, chamado "o grande filósofo do ateísmo", escreveu a um amigo sobre a pessoa de Jesus Cristo: 

"Eu sei que, se não O encontrar, não terei repostas para minha vida." 

E no final de sua vida, durante a qual rejeitou a Cristo, ele escreveu: 

"Ai daquele que não tem lar!"

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ORAÇÃO






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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O AMOR DE JESUS





O Senhor é compassivo e misericordioso, mui paciente e cheio de amor.

Salmos 103:8

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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

SE MA AMAS...





«Nisto conhecerão todos que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13,35) 


Jesus está sentado à mesa com seus amigos. É a última ceia antes de partir deste mundo, o momento mais solene para transmitir sua última vontade, um verdadeiro testamento: “Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros”1

Pelos séculos afora, será esta a característica que permitirá identificar os discípulos de Jesus, é nisto que todos os reconhecerão.

Foi assim desde o início. A primeira comunidade dos fiéis, em Jerusalém, gozava da estima e da simpatia de todo o povo justamente pela sua unidade2, a ponto de atrair, cada dia, novas pessoas que a ela se uniam3.

Também anos mais tarde Tertuliano, um dos primeiros escritores cristãos, referia o que se dizia a respeito dos cristãos: “Vede como se amam entre si e como estão prontos a dar a vida uns pelos outros”4

Era a realização das palavras de Jesus: «Nisto conhecerão todos que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros»

O amor recíproco é, portanto, “o hábito dos cristãos comuns, que, velhos e jovens, homens ou mulheres, casados ou não, adultos e crianças, doentes ou sadios, podem vestir para gritar, em toda parte e sempre, com a própria vida: 'Aquele em quem crêem, Aquele a quem querem amar'”5.

Na unidade que nasce do amor mútuo entre os discípulos de Jesus de certo modo reflete-se e torna-se visível aquele Deus que Ele revelou como Amor 


(...)


Uma sociedade freqüentemente atordoada por um excesso de palavras, mais do que (...). Ela tende mais facilmente a participar quando encontra um Evangelho feito vida, capaz de criar relacionamentos novos, marcados pela fraternidade e pelo amor. 

«Nisto conhecerão todos que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros»

Como podemos viver essa Palavra de Vida? 
Mantendo vivo entre nós o amor mútuo e formando em toda parte “células vivas”. 

“Se numa cidade” – escreveu Chiara Lubich –, “nos mais diferentes pontos, se acendesse o fogo que Jesus trouxe à terra, e esse fogo, graças à boa vontade dos habitantes, resistisse ao gelo do mundo, teríamos em breve a cidade acesa de amor de Deus. 

O fogo que Jesus trouxe à terra é Ele mesmo, é caridade, aquele amor que não só une a alma a Deus, mas as pessoas entre si. (…)
Duas ou mais almas, fundidas no nome de Cristo, que não só não têm medo nem vergonha de se comunicarem recíproca e explicitamente o seu desejo de amor a Deus, mas que fazem da unidade entre si em Cristo o seu ideal, são uma potência divina no mundo.

E, em cada cidade, essas pessoas podem surgir nas famílias: pai e mãe, filho e pai, nora e sogra; podem se achar nas paróquias, nas associações, nas agremiações humanas, nas escolas, nos escritórios, em toda parte.

Não é necessário que já sejam santas, porque Jesus o teria dito; basta que estejam unidas em nome de Cristo e jamais venham a faltar a essa unidade. 

Naturalmente, estão destinadas a ficar por pouco tempo duas ou três, porque a caridade é difusiva por si mesma e aumenta em proporções desmedidas.

Cada pequena célula, acesa por Deus num ponto qualquer da Terra, espalhar-se-á necessariamente e a Providência distribuirá essas chamas, essas almas-chamas, onde lhe aprouver, a fim de que o mundo seja restaurado em muitos lugares ao calor do amor de Deus, e recupere a esperança”6.

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Aos cuidados de Fabio Ciardi e Gabriella Fallacara


1) Jo 13,34; 
2) Cf. At 2,47; 4,32; 5,13; 
3) Cf. At 2,47; 
4) Cf. Apologético 39,7; 
5) Chiara Lubich, O hábito dos cristãos. In Ideal e Luz. São Paulo: Cidade Nova, 2003, p. 126; 
6) Chiara Lubich, Se numa città se ateasse fogo. In Meditações. São Paulo: Cidade Nova, 1963, p. 63. 


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