pombo

pombo

.

.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

O Admirável; Senhor Jesus Cristo






Um autor desconhecido escreveu as linhas que se seguem:

“Fazem vinte séculos, que Cristo nasceu, contrário as leis naturas. Viajou só uma vez para fora do seu país. Era pobre, seus pais eram simples, sem influência e sem escolaridade.”

“Na infância deixou preocupado o rei. Na meninice confundiu os doutores. Na maturidade dirigiu a natureza: caminhou sobre o mar, que obedeceu a sua voz.”

“Curou a multidão sem remédio e sem dinheiro.”

“Nunca escreveu um livro, mas todas as bibliotecas do mundo não podem conter os livros escritos por ele.”

“Nunca escreveu um hino, mas forneceu temas para mais hinos que todos os escritores de canto juntos.”

‘Nunca estudou medicina, mas curou mais corações quebrantados que todos os médicos.”

“Nunca fundou um colégio, mas todos os colégios juntos, não tem tantos estudantes como ele tinha.”

“Nunca comandou exércitos, nem convocou soldados. Nem disparou armas, contudo nenhum líder teve tantos voluntários que sob as suas ordens levaram os rebeldes a depor armas e se entregar, sem disparar um único tiro.”

“Dominou a morte, porque é o dono da vida. Cada sete dias o comércio para em sua honra, adorando-o em reuniões religiosas.”

“Os nomes dos estadistas romanos e gregos, desapareceram na nevoa do tempo, mas o seu nome é cada vez mais conhecido.

Passaram-se vinte séculos desde sua morte, mas ainda Vive!

Herodes não podia nem mata-lo. Satanás não podia seduzi-lo. A morte não o podia destruir, nem a tumba detê-lo.”

“Ele se sobressai sob o pináculo mais alto da gloria celeste, proclamado por Deus, reconhecido e adorado pelos anjos, temido pelos demônios, como Cristo vivo e pessoal, nosso Senhor e Salvador.”

Pedro reconheceu nele o Cristo, o filho do Deus Vivo.


E você, o que diz Dele?


.

A crucificação






Pregado na cruz, na última gota de sangue, entregou seu Espírito, o Filho de Deus! Chorava a mãe Maria aos pés do filho exangue, exausta das blasfêmias, dos cegos ateus.

A carne santa, agudos cravos perfuraram: As alvas mãos que trouxeram os pães do céu; os santos pés que em áridos chãos palmilharam. E para coibir as dores, deram-lhe fel.

Na imolação da cruz, rogava ao Pai de amor: “-Perdoai-lhes, eles não sabem o que fazem.” Na excelsa compaixão dos seres em torpor, tal como as moscas, que em sangue se comprazem.

E a cega multidão num desvario insano, de alterados gritos, sonâmbulos, sem luz!... Bebia às bordas da cruz, o lodo mundano; e açoitavam línguas, qual chicote na cruz.

No gólgota, posto entre dois ladrões ateus. Mesmo em agonia, luziu sua virtude. Deu luz àquele que O viu: O Filho de Deus! Deu esperança da outra vida em magnitude.

No último suspiro, da crucificação, a terra mergulhou nas trevas e no horror. O sangue aspergido, haurido do coração, fora o sagrado emblema do perfeito amor.



José Luiz da Luz in
À luz da poesia



.