pombo

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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Quem nos separará do amor de Cristo?






Jesus ia passando por todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando as boas novas do Reino e curando todas as enfermidades e doenças.

Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor. Então disse aos seus discípulos: “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos.”

Mateus 9:35-37

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Quem nos separará do amor de Cristo?

A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?

Romanos 8:35
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Se amais apenas aqueles que vos amam, que recompensa mereceis? … Sede, pois, perfeitos como vosso Pai celestial é perfeito” (Mt 5,43-48; 6,1-4)
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As almas realmente convertidas ao Cristo lhe refletem a beleza nos mínimos gestos

de cada hora, seja na emissão de uma frase curta, na ignorada cooperação em favor dos semelhantes ou na renúncia silenciosa que a apreciação terrestre não chega a conhecer.
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"Se não Me vires em tudo, de que adianta teres conhecido o Amor?"

"Eu Estou na fragilidade da relva e na grandeza do mar".

(Cristo, Jesus)

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"Quando os desejos se retiram, deixam o coração vazio para a ocupação do Eu Superior."

"A experiência de abrir uma porta para a entrada da Graça e do Amor tem de ser sentida pessoalmente."

"O Eu Superior estende sua Graça a todos os homens, mas nem todos são capazes de recebê-la."

(Paul Brunton)


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“Tende confiança, sou eu, não vos assusteis. Quando subiu até eles, na barca, o vento cessou”. (Mc 6,47-56)

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("Só a luz do Espirito Santo pode abrir a nossa compreensão e a dos que nos cercam."

"Jesus disse que é a Graça que mantém e inicia o homem no caminho para Deus."

(Paul Brunton)

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A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros. Mateus 9:37

Jesus Cristo


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Amizade Divina






A amizade é o Tesouro Divino que tudo faz brilhar.
Jesus e os doze são os exemplos claros da importância da amizade.

O Mestre poderia ter trilhado a sua jornada e fazer tudo que fez, sozinho... Mas ele escolheu; Pedro, André, Tiago, João, Felipe, Bartolomeu, Tomé, Mateus, Tiago Menor, Tadeu, Simão Zelote e Judas.

Esses amigos, que em muitos momentos foram vacilantes, não desistiram em dar continuidade aos ensinamentos de Jesus após a sua passagem a morada do Pai, e há mais de 2.000 anos, são lembrados como os espelhos do Cristo.

Os amigos é o reflexo do que somos e do que desejamos ser... A amizade nós auxiliar a clarear as sombras que ainda existe em nós, a expandir a fonte da Alegria Divina, essencial para as nossas existências neste mundo de transição e de aprendizados, enriquecendo a alma com a sabedoria que vem do coração.

A amizade no centro espírita é fundamental no desenvolvimento dos trabalhos ao qual nós comprometemos com a espiritualidade e com Jesus.

Tudo que for contrário a união, ao afeto, ao respeito, a compreensão, a alegria, a confiança etc... não é amizade. É fundamental estarmos unidos no proposito de auxilio aos assistidos físicos e espirituais que buscam o centro espirita para minimizar as suas dores. Quando há um grupo unido, orante, vigilante e amoroso todos que ali adentram sentem a presença do amor, da paz, da harmonia e de Deus.

Onde há união há amor.


Texto por Érica Carvalho


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[ ELE ESTÁ AQUI ]






JOÃO[14]

26 Mas o Ajudador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito.

27 Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.

28 Ouvistes que eu vos disse: Vou, e voltarei a vós. Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai; porque o Pai é maior do que eu.

(Jesus voltou, apareceu primeiramente a Maria [Madalena], posteriormente aos apóstolos, materializando-se)

29 Eu vo-lo disse agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós creiais. (Certamente, Jesus falou dessa forma por estar se referindo às manifestações espirituais, tanto a Sua volta quanto ao envio do Ajudador - Espírito Verdade)

(Ver: Sermões de Jesus)


JOÃO [16]

12 Ainda tenho muito que vos dizer; mas vós não o podeis suportar agora.

13 Quando vier, porém, aquele, O Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas vindouras.

(Através deste versículo Jesus estaria nos informando que os Espíritos que nos transmitiriam as mensagens, as informações, seriam mensageiros, intermediários de outros Espíritos mais elevados, assim como podemos ver em: Dogmas da 3ª Revelação e Interferência nas comunicações espirituais)

14 Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará.


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sábado, 23 de abril de 2011

O poder das trevas






Diante da noite, refrescada de brisas cariciantes, Filipe, de mãos calejadas, falou das angústias que lhe povoavam a alma, com tanta emotividade e amargura que aflitivas notas de dor empolgaram a assembléia. E interpelado pelo respeitoso carinho de Pedro, que voltou a tanger o problema das tentações, o Mestre contou, pausadamente:

"- O Senhor, nosso Pai, precisou de pequeno grupo de servidores numa cidade revoltada e dissoluta e, para isso, localizou no centro dela uma família de cinco pessoas: pai, mãe e três filhos, que o amavam e lhe honravam as Leis sábias e justas.

Aí situados, os felizes colaboradores começaram por servi-lo brilhantemente.

Fundaram ativo núcleo de caridade e fé transformadora que valia por avançada sementeira de vida celeste; e tanto se salientaram na devoção e na prática da bondade que o Espírito das Trevas passou a mover-lhes guerra tenaz.

A princípio, flagelou-os com os morcegos da maledicência; todavia, os servos sinceros se uniram na tolerância e venceram.

Espalhou ao redor deles, logo após, as sombras da pobreza; contudo, os trabalhadores dedicados se congregaram no serviço incessante superaram as dificuldades.

Em seguida, atormentou-os com as serpentes da calúnia; entretanto, os heróis desconhecidos fizeram construtivo silêncio e derrotaram o escuro perseguidor.

Depois de semelhantes ataques, o Gênio Satânico modificou as normas de ação e enviou-lhes os demônios da vaidade, que revestiram os servos fiéis do Senhor de vastas considerações sociais, como se houvessem galgado os pináculos do poder de um momento para outro; entretanto, os cooperadores previdentes se fizeram mais humildes e atribuíam toda a glória que os visitava ao Pai que está nos Céus.

Foi então que os seres escarninhos e perversos encheram-lhes a casa de preciosidades e dinheiro, de modo a entorpecer-lhes a capacidade de trabalhar; mas o conjunto amoroso, robustecido na confiança e na prece, recebia moedas e dádivas, passando-as para diante, a serviço dos desalentados e dos aflitos.

Exasperado, o Espírito das Trevas mandou-lhes, então, o Demônio da Tristeza que, muito de leve, alcançou a mente do chefe da heroica família e disse-lhe, solene:

´És um homem, não um Anjo... Não te envergonhas, pois, de falar tão insistentemente no Senhor, quando conheces, de perto, as próprias imperfeições? Busca, antes de tudo, sentir a extensão de tuas fraquezas na carne! Chora teus erros, faze penitência perante o Eterno! Clama tuas culpas, tuas culpas!'

Registrando a advertência, o infeliz alarmou-se, esqueceu-se de que o homem só pode ser útil à grandeza do Pai através do próprio trabalho na execução dos celestes desígnios e, entristecendo-se profundamente, acreditou-se culpado e criminoso para sempre, de maneira irremediável.

Desde o instante em que admitiu a incapacidade de reerguimento, recusou a alimentação do corpo, deitou-se e, decorridos alguns dias, morreu de pesar.

Vendo-o desaparecer, sob compacta onda de lamentações e lágrimas, a esposa seguiu-lhe os passos, oprimida de inominável angústia, e os filhos, dentro de algumas semanas, trilharam a mesma rota.

E assim o venenoso antagonista venceu os denodados colaboradores da crença e do amor, um a um, sem necessidade de outra arma que não fosse pequena sugestão de tristeza."

Interrompeu-se a palavra do mestre, por longos instantes, mas nenhum dos presentes ousou intervir no assunto..

Sentindo, assim, que os companheiros preferiam guardar silêncio, o divino Amigo concluiu expressivamente:

"- Enquanto um homem possui recursos para trabalhar e servir com os pés, com as mãos, com o sentimento e com a inteligência, a tristeza destrutiva em torno dele não é mais que a visita ameaçadora do Gênio das Trevas em sua guerra desventurada e persistente contra a luz."

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* Nota: Aqueles que leram o livro "50 anos depois", escrito em continuidade ao "Há 2000 anos", psicografado pelo espírito Emmanuel, hão de se lembrar do avozinho caridoso da bondosa Célia. Pois é esse mesmo Cneio Lucius que, quase dois mil anos depois, vem nos alegrar a alma com ensinamentos de Jesus feitos na intimidade do lar a seus discípulos e que não se encontram redigidos noutra parte.


Jesus no Lar - Capítulo 39 - O poder das trevas
(pelo Espírito Neio Lúcio*
- Psicografado por Francisco Cândido Xavier)



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terça-feira, 19 de abril de 2011

A LUMINOSA PRESENÇA DE JESUS






A afirmação "Em nome do Ascensionado Jesus Cristo" é de uma vibração tão forte que todas as pessoas que não pertencem à Luz são rechaçadas por esse poder.

Se algo perturbador quiser aproximar-se de vós, apelai de imediato à vossa própria Presença Divina EU SOU e ordenai à destruidora aparição afastar-se de vós, em nome do Ascensionado Jesus Cristo... e ISSO ACONTECERÁ!

Cada manifestação ou sintonia que não venha da Luz deve ceder perante este Nome Sagrado. O próprio Mestre diz: "Tudo que pedirdes em ME NOME ser-vos-á dado".

Tudo se manifestará: curas, proteção e perfeição – se VISUALIZARDES a Luminosa Presença de Jesus, ou de um outro Mestre, e Lhe dirigirdes o vosso apelo.

Visualizar quer dizer: com vossos olhos espirituais, procurai ver em pé, atrás de vós, a irradiante Luz Branca do Ascensionado Mestre Jesus Cristo e sentir que penetra em cada parte de vossos sentimentos a Sua irradiante essência.

Praticai esse exercício e deixai-vos convencer da existência dessa força. Podeis, também, envolver outras pessoas, se quereis ajudá-las, nessa irradiante e luminosa Presença de Jesus Cristo e vereis realizar-se a cura e a perfeição, quando a Luz afastar as trevas!

O Poderoso Ascensionado Jesus Cristo em mim que é a Perfeição de Deus agindo, é minha proteção, defesa e libertação de tudo que é indesejável.

Haja Luz - Ponte Para A Liberdade


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ALELUIA






Quando o sol aquece de manhã

O planeta terra onde eu vivo,

Não importa em que lugar estou,

Olho a natureza pensativo:
O vento assanha as águas do oceano;
Surfa pelas ondas da canção;
Quem compõe a música do vento?
E quem acendeu o sol, então?

Aleluia, aleluia!
Conclusão dos pensamentos meus.
Aleluia, aleluia!
Em tudo isso tem a mão de deus.

Quando cai a chuva e molha o chão,
Meu planeta fica tão florido;
Vem a tarde e as tintas lá do céu,
Pintam um horizonte colorido;
Folhas, flores, frutos se misturam
Nesse quadro: ¨amor e a perfeição¨.
Quem é esse agricultor divino?
É o mesmo autor do quadro, então?

Aleluia, aleluia!
Conclusão dos pensamentos meus.
Aleluia! aleluia!
Em tudo isso tem a mão de deus.

Quando vem a noite, eu olho o céu,
As estrelas brilham no infinito;
Vejo a lua clara sobre o mar.
E nesse momento eu reflito:

Um ser supremo em tudo isso existe!
Deus, a luz maior, a explicação!
Tudo vem das suas mãos divinas:
O céu, a terra, o mar, a vida.

Então:
Aleluia! aleluia!
Conclusão dos pensamentos meus.
Aleluia! aleluia!

Em tudo isso tem a mão de deus.(4x)

 ROBERTO CARLOS 
ALELUIA: (COM LEGENDA)

Música "JESUS"






Essa canção traz a memória o maior sacrifício de amor já visto no mundo, a entrega de Jesus por nós, o sofrimento e a morte na Cruz para a Salvação da humanidade.

O gesto de amor de Jesus por nós foi muito mais do que paixão, como é chamado o seu ato, de "Paixão de Cristo", na verdade foi [A] amor verdadeiro e puro, tudo isso por mim, tudo isso por você.

[ Tudo isso pela Humanidade, só que não humanidade no sentido de coletivo de humanos, mas sim, no sentido de essência da criatura humana sobre a terra. ]

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Música "JESUS"
https://www.youtube.com/watch?v=2JuY_QCN-r0

Cantora: Graziela (CD A Fé)

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segunda-feira, 18 de abril de 2011

ELE DISSE:






Lá no alto da rocha plana entre os três píncaros do Monte Hermon, Jesus e o “Príncipe deste Mundo” encontraram-se frente a frente.

O cume do Monte Hermon, a 2.814 metros de altura, ergue-se para sempre acima de todas as coisas, é visível a olho nu de qualquer parte em torno desta terra: da Síria, se olhado do sul; do Mediterrâneo, se do Leste; da ponta do Mar Negro, se do Norte.

E, assim, dizem os beduínos, do meio do Grande Deserto, se olhado do Oeste.

— Tudo que podes ver deste rochedo, — dissera em tom de adulação, abarcando num gesto grandioso o vasto horizonte de reinos e rotas marítimas que tinham a seus pés — tudo isto te darei, se te ajoelhares e me adorares — se fores meu servo! (*)

O cume do Monte Hermon, a 2.814 metros de altura, ergue-se para sempre acima de todas as coisas, é visível a olho nu de qualquer parte em torno desta terra: da Síria, se olhado do sul; do Mediterrâneo, se do Leste; da ponta do Mar Negro, se do Norte. E, assim, dizem os beduínos, do meio do Grande Deserto, se olhado do Oeste.

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Jesus disse: "Aquele que busca continue buscando até encontrar. Quando encontrar, ele se perturbará. Ao se perturbar, ficará maravilhado e reinará sobre o Todo."

O Evangelho do Apóstolo Tomé 
(Apostolo Dídimo Judas Tomé)
Texto Gnóstico encontrado 
em Nag Hammad, em 1945


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sexta-feira, 15 de abril de 2011

João, testemunha de Jesus






— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, Jesus foi com seus discípulos para a região da Judeia. Permaneceu aí com eles e batizava. Também João estava batizando, em Enon, perto de Salim, onde havia muita água. Aí chegavam as pessoas e eram batizadas.

João ainda não tinha sido posto no cárcere. Alguns discípulos de João estavam discutindo com um judeu a respeito da purificação.

Foram a João e disseram: “Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão e do qual tu deste testemunho, agora está batizando e todos vão a ele”.

João respondeu: “Ninguém pode receber alguma coisa, se não lhe for dada do céu.Vós mesmos sois testemunhas daquilo que eu disse: ‘Eu não sou o Messias, mas fui enviado na frente dele’.

É o noivo que recebe a noiva, mas o amigo, que está presente e o escuta, enche-se de alegria ao ouvir a voz do noivo. Esta é a minha alegria, e ela é completa. É necessário que ele cresça e eu diminua”.


Evangelho (João 3,22-30)

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O convite







Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei”. Mateus 11:28.

Essas palavras de conforto foram dirigidas à multidão que seguia a Jesus.

(...)
Falara de Seus discípulos como daqueles a quem fora confiado o conhecimento de coisas celestiais.

Mas não deixou que ninguém se sentisse excluído de Seu cuidado e amor. Todos quantos estão cansados e oprimidos, podem-se chegar a Ele.

Os escribas e os fariseus, com sua meticulosa atenção às formas religiosas, sentiam a falta de qualquer coisa que ritos de penitência nunca podiam satisfazer.

Os publicanos e pecadores podiam pretender estar satisfeitos com o sensual e o terrestre, mas tinham no coração a desconfiança e o temor.

Jesus olhava aos aflitos e oprimidos de coração, aqueles cujas esperanças pereciam, e que buscavam aquietar em meio das alegrias terrestres os anseios de sua alma, e os convidava todos a nEle buscar alívio.

Ordenava ternamente aos cansados: “Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas”. Mateus 11:29.

Nessas palavras, fala Cristo a todos os seres humanos. Saibam-no eles ou não, todos estão cansados e oprimidos. Todos se acham vergados ao peso de fardos que só Cristo pode remover. O mais pesado dos fardos que levamos é o pecado. Fôssemos deixados a suportar esse peso, e ele nos esmagaria.

Mas o Inocente tomou o nosso lugar. “O Senhor fez cair sobre Ele a iniqüidade de nós todos”. Isaías 53:6. Ele carregou o peso de nossa culpa.

Ele tomará o fardo de nossos cansados ombros. Dar-nos-á descanso. Também o peso do cuidado e da dor Ele tomará sobre Si. Convida-nos a lançar sobre Ele toda a nossa solicitude; pois nos traz no coração.

O Irmão mais velho de nossa família acha-Se ao lado do trono eterno. Olha a toda alma que se volve para Ele como o Salvador.

Conhece por experiência as fraquezas da humanidade, nossas necessidades e onde está a força de nossas tentações; pois foi tentado em todos os pontos, como nós, e todavia sem pecado.

Está velando sobre ti, tremente filho de Deus. Estás tentado? Ele te livrará. Estás fraco? Ele te fortalecerá. És ignorante? Ele te esclarecerá. Estás ferido? Ele te há de curar.

O Senhor “conta o número das estrelas”, todavia “sara os quebrantados de coração, e liga-lhes as feridas” Salmos 147:4, 3. “Vinde a Mim”, eis Seu convite.

Sejam quais forem vossas ansiedades e provações, exponde o caso perante o Senhor. Vosso espírito será fortalecido para a resistência. O caminho se abrirá para vos libertardes de todo embaraço e dificuldade.

Quanto mais fraco e impotente vos reconhecerdes, tanto mais forte vos tornareis em Sua força. Quanto mais pesados os vossos fardos, tanto mais abençoado o descanso em os lançar sobre vosso Ajudador.

O descanso que Jesus oferece depende de condições, mas estas são plenamente especificadas. São condições que todos podem cumprir. Ele nos diz como podemos obter Seu descanso.

“Tomai sobre vós o Meu jugo”, diz Jesus. O jugo é um instrumento de serviço. O gado é posto ao jugo para trabalhar, e o jugo é essencial ao seu trabalho eficiente.

Por essa ilustração, Cristo nos ensina que somos chamados ao serviço enquanto a vida durar. Temos de tomar sobre nós o Seu jugo, a fim de sermos coobreiros Seus.

O jugo que liga ao serviço, é a lei de Deus. A grande lei de amor revelada no Éden, proclamada no Sinai, e, no novo concerto, escrita no coração, é o que liga o obreiro humano à vontade de Deus.

Se fôssemos entregues a nossas próprias inclinações, para ir justo aonde nos levasse nossa vontade, iríamos cair nas fileiras de Satanás, e tornar-nos possuidores de seus atributos.

Portanto, Deus nos restringe à Sua vontade, que é elevada, nobre e enobrecedora. Deseja que empreendamos paciente e sabiamente os deveres do serviço.

Esse jugo do serviço, levou-o o próprio Cristo na humanidade. Disse Ele: “Deleito-Me em fazer a Tua vontade, ó Deus Meu; sim, a Tua lei está dentro do Meu coração”. Salmos 40:8. “Eu desci do Céu, não para fazer a Minha vontade, mas a vontade dAquele que Me enviou”. João 6:38.

Amor para com Deus, zelo pela Sua glória, e amor pela humanidade caída trouxeram Jesus à Terra para sofrer e morrer. Foi esse o poder que Lhe regeu a vida. Esse é o princípio que nos manda adotar.

Muitos há cujo coração geme sob o fardo do cuidado, porque procuram atingir a norma do mundo. Preferiram-lhe o serviço, aceitaram-lhe as perplexidades, adotaram-lhe os costumes.

Assim, é manchado o seu caráter, e seu viver se torna uma fadiga. Para satisfazer a ambição e os desejos mundanos, ferem a consciência e trazem sobre si mesmos um fardo adicional de remorso.

A contínua ansiedade está consumindo as energias vitais. Nosso Senhor deseja que ponham de lado esse jugo de servidão. Convida-os a aceitar o Seu jugo; e diz: “Meu jugo é suave e o Meu fardo é leve”. Mateus 11:30.

Manda-lhes que busquem primeiro o reino de Deus e Sua justiça, e promete que todas as coisas necessárias a esta vida lhes serão acrescentadas.

A ansiedade é cega, e não pode discernir o futuro; mas Jesus vê o fim desde o começo. Em toda dificuldade tem Ele um meio preparado para trazer alívio. Nosso Pai celestial tem mil modos de providenciar em nosso favor, modos de que nada sabemos.

Os que aceitam como único princípio tornar o serviço e a honra de Deus o supremo objetivo, hão de ver desvanecidas as perplexidades, e uma estrada plana diante de seus pés.

“Aprendei de Mim”, diz Jesus, “que Sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.” Temos de entrar para a escola de Cristo, a fim de aprender dEle mansidão e humildade.

Redenção é o processo pelo qual a alma é preparada para o Céu. Esse preparo implica conhecer a Cristo. Significa emancipação de idéias, hábitos e práticas adquiridos na escola do príncipe das trevas. A alma se deve libertar de tudo que se opõe à lealdade para com Deus.

No coração de Cristo, onde reinava perfeita harmonia com Deus, havia paz perfeita. Nunca Se exaltou por aplauso, nem ficou abatido por censuras ou decepções. Entre as maiores oposições e o mais cruel tratamento, ainda

Ele estava de bom ânimo. Mas muitos que professam ser Seus seguidores, têm o coração ansioso e turbado, porque temem confiar-se a Deus. Não Lhe fazem uma entrega completa; pois recuam das conseqüências que essa entrega possa envolver. A menos que o façam, não podem encontrar paz.

É o amor de si mesmo que traz desassossego. Quando somos nascidos de cima, haverá em nós o mesmo espírito que havia em Jesus, o espírito que O levou a humilhar-Se para que fôssemos salvos.

Então, não andaremos em busca do lugar mais alto. Desejaremos sentar-nos junto de Cristo, e dEle aprender. Compreenderemos que o valor de nossa obra não consiste em fazer ostentação e ruído no mundo, ou em ser zeloso e ativo em nossas próprias forças.

O valor de nossa obra é proporcional à comunicação do Espírito Santo. A confiança em Deus traz mais santas qualidades de espírito, de modo que na paciência possuamos nossa alma.

O jugo é posto sobre os bois a fim de ajudá-los a puxar o peso, aliviando-o. O mesmo se dá com o jugo de Cristo.

Quando o nosso querer for absorvido pela vontade de Deus, e nos servirmos de Seus dons para beneficiar os outros, leve nos parecerá o fardo da vida. Aquele que trilha o caminho dos mandamentos de Deus, anda em companhia de Cristo, e em Seu amor encontra paz o coração.

Quando Moisés orou: “Rogo-Te que agora me faças saber o Teu caminho, e conhecer-Te-ei”, o Senhor lhe respondeu: “Irá a Minha presença contigo para te fazer descansar”. Êxodo 33:13, 14.

E por intermédio dos profetas foi dada a mensagem: “Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas”. Jeremias 6:16.

E Ele diz: “Ah! se tivesses dado ouvido aos Meus mandamentos! então seria a tua paz como um rio, e a tua justiça como as ondas do mar”. Isaías 48:18.

Os que se apegam à palavra de Cristo, e entregam a alma a Sua guarda, e a vida a Seu dispor, encontrarão paz e sossego. Coisa alguma no mundo os pode entristecer, quando Jesus os alegra com Sua presença. Na perfeita conformidade há descanso perfeito.

O Senhor diz: “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em Ti; porque ele confia em Ti”. Isaías 26:3. Nossa vida pode parecer um emaranhado; mas ao confiarmos ao sábio Obreiro-Mestre, Ele tirará dali o padrão de vida e caráter que O glorifique. E esse caráter que exprime a glória — o caráter — de Cristo, será aceito no Paraíso de Deus.

Uma renovada raça andará com Ele de vestidos brancos, pois disso são dignos.

Quando por meio de Jesus, entramos no repouso, o Céu começa aqui. Atendemos-Lhe ao convite: Vinde, aprendei de Mim; e assim fazendo começamos a vida eterna. O Céu é um contínuo aproximar-se de Deus por intermédio de Cristo.

Quanto mais tempo estivermos no céu da bem-aventurança, tanto mais e sempre mais de glória nos será manifestado; e quanto mais conhecermos a Deus, tanto mais intensa será nossa felicidade.

Ao andarmos com Jesus nesta vida, podemos encher-nos de Seu amor, satisfazer-nos de Sua presença. Tudo quanto a natureza humana é capaz de suportar, é-nos dado receber aqui. Mas que é isso comparado ao porvir?

Ali “estão diante do trono de Deus, e O servem de dia e de noite no Seu santo templo; e Aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a Sua sombra. Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem sol nem calma alguma cairá sobre eles.

Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima”. Apocalipse 7:15-17.


Este capítulo é baseado em Mateus 12:28-30.
Ellen G. White, 
Desejado de Todas as Nações.

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Confie e creia.






Tenha um coração que nunca endurece, um temperamento que nunca cansa e um toque que nunca magoa.

É impossível não exalarmos o perfume de Cristo Jesus, se, estivermos transbordantes da Sua essência, o Amor.

Ainda que não ouças a voz de Deus, nem veja o agir de Suas mãos, continue crendo que Ele esta trabalhando e cuidando do que te diz respeito.

Você não vê o ar que respira, que também não é visível, mas está em todo lugar e lhe mantém vivo/a.

Confie e creia.


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O Verdadeiro Jesus






“Muitos de vocês provavelmente cresceram ouvindo falar a respeito de Jesus. Ele sempre esteve por perto obtendo reconhecimento especial, talvez, na Páscoa e no Natal.

Todos os que tiveram a sorte de nascer nos chamados países “cristãos”, com certeza já ouviram falar a respeito do Bebê na manjedoura, do grande Mestre, do Homem na cruz. Dias santos, festas de Natal, Páscoa… e Jesus.

Estas são algumas referências para todas as pessoas. Jesus está nesse contexto.

Jesus faz parte do modo de vida moderno. As igrejas erguem suas torres nos bairros e cidades por todas as regiões do país. A Bíblia parece ser honrada em toda parte. As pessoas sentem que, de alguma forma, vivem em um país cristão.

O cristianismo tem influenciado grandemente a cultura ocidental em geral e o nosso país em particular, e temos que ser gratos por isso. Mas quando começamos a comparar o modo de vida de Jesus com o nosso modo de vida, perdemos a perspectiva.

Jesus começa a desaparecer aos poucos. Ele se torna irreconhecível no meio das tradições humanas. Quando Jesus ocupa um lugar superficial é fácil vê-Lo como acessório, algo que é bom de se ter por perto, quase como um amuleto da sorte.

Parece que existe uma porção de amuletos à venda hoje em dia. A imagem do menino Jesus com uma auréola pode ser encontrada à venda a preços nada modestos.

Adesivos de pára-brisas com a imagem de Jesus também estão à venda. Além disso encontramos ainda brinquedos, quadros e camisetas com a imagem de Jesus.

É claro, coisas que não têm valor para uns são um tesouro para outros. Mas parece haver um ponto onde Cristo é vulgarizado, você não acha? Ele se torna um mero acessório entre muitos outros.

Quando Cristo chega até nós assim fragmentado, não obtemos uma imagem completa. Sua mensagem é reduzida a slogans, Sua obra é transformada no que for atraente para a maioria.

Infelizmente, o Cristo reduzido se encaixa mais facilmente ao nosso estilo consumista de vida.

Podemos assim, iniciar um convívio com um evangelho manipulado, bem ajustado às nossas crenças e práticas.

Tudo o que sentimos é que Jesus, de alguma forma, está por perto e fazemos questão de mantê-Lo ali, ao fundo.

Certo dia um homem entrou em uma livraria cristã e começou a procurar distraidamente um livro. Após alguns minutos, o dono da livraria aproximou-se dele e disse:

– O senhor parece bastante preocupado. Posso ajudá-lo?

– Desculpe-me – respondeu o homem – mas acabo de vir do hospital onde fiquei sabendo que minha mãe está com câncer e não tem muito tempo de vida. Gostaria de comprar uma Bíblia para ela.

O dono perguntou: – O senhor sabe que tipo de Bíblia sua mãe prefere?

– Sim – disse ele – uma que não seja muito religiosa.

Imagine! O homem queria uma Bíblia que não fosse muito religiosa, como se a Bíblia fosse um desses produtos que vêm na versão extra-forte ou suave.

O homem queria apenas um pouco de conforto, só isso. Nada muito comprometedor, você entende.

É assim que muitos têm olhado para Jesus. Ele é ótimo como um chaveirinho que possa trazer conforto vez por outra; ótimo como um slogan que possa chamar a atenção aqui e ali. Mas nada muito comprometedor.

Estamos cercados por Cristo; Ele está perto, é muito familiar e todavia, permanece como uma imagem ao fundo. Talvez precisemos retroceder um pouco e olhar melhor.

Talvez tenhamos perdido muita coisa enquanto estamos acomodados em nossa confortável poltrona sentindo estar perto do que sempre presumimos ser Jesus.

Vamos tentar ver Jesus através dos olhos de pessoas que cresceram em culturas muito diferentes da nossa. Pessoas para quem Cristo é um completo estranho.

Vamos começar com uma visita à nação muçulmana do Paquistão, uma terra de minaretes, de mulheres com véus e solenes homens sagrados.

Ser seguidor do islamismo é uma parte irreversível da identidade nacional paquistanesa.

Quando soam as melódicas chamadas à oração dos templos muçulmanos, por todas as cidades paquistanesas as pessoas se prostram em oração como sinal de lealdade a Alá.

Eles param cinco vezes por dia e se inclinam na direção de Meca. Milhares fazem peregrinação à cidade santa todos os anos para adorar em seu templo sagrado. Os paquistaneses também são incrivelmente leais ao profeta Maomé e seu livro sagrado, o Alcorão.

Bilquis Sheikh era uma orgulhosa e nobre muçulmana, ex-esposa do ministro do interior do Paquistão.

Bilquis aparentava ter tudo: riquezas, uma linda casa com belíssimos jardins, muitos criados, e um filho a quem adorava. Mas ela também sentia um profundo anseio espiritual que não estava sendo preenchido.

Na leitura do Alcorão, começou a notar muitas referências aos escritos judeus que o precederam. Assim, Bilquis decidiu adquirir secretamente uma Bíblia para ver se conseguia algumas respostas.

Quando ela começou a ler a Bíblia, alguns trechos do livro de Romanos chamaram sua atenção. Ela sentiu-se atraída por estas palavras: “Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê” (Romanos 10:4).

“Como Cristo poderia ser o fim da luta?” Bilquis ponderou. E continuou lendo: “… a palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração… se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo” (Romanos 10: 8 e 9).

Bilquis balançou a cabeça. Os muçulmanos aprendem que Cristo não morreu realmente na cruz, e certamente não ressurgiu da sepultura. Por que o Alcorão e a Bíblia se contradizem assim?

Bilquis havia aprendido que todo aquele que invocasse o nome de Alá seria salvo. Mas, crer que Cristo era Alá, que Cristo era Deus? Isso era algo totalmente novo.

Mesmo assim, Bilquis não parou de ler a Bíblia. Ela estava fascinada pela história de Jesus. A passagem da mulher adúltera trazida perante Jesus chamou sua atenção.

Ela tremeu, sabendo exatamente o destino que aguardava aquela mulher. Os códigos morais do antigo Oriente não eram muito diferentes dos códigos do Paquistão.

Os homens da comunidade são compelidos pela tradição a punir qualquer mulher adúltera.

Quando Bilquis leu sobre a culpada que ficou tremendo diante de seus acusadores, ela sabia que os próprios irmãos, tios e primos da mulher tomariam logo a frente, prontos para apedrejá- la.

Mas aí, Jesus disse: – Aquele que não tiver pecado atire a primeira pedra.

Bilquis ficou deslumbrada. Em vez de supervisionar a execução legal, o profeta havia forçado os acusadores da mulher, a reconhecerem sua própria culpa.

Bilquis sentiu que havia alguma coisa muito lógica, muito certa quanto ao desafio daquele profeta. Aquele homem falava a verdade.

Mais tarde Bilquis ficou conhecendo uma missionária cristã, a senhora Mitchell. Um dia ela perguntou:

– Senhora Mitchell, sabe alguma coisa sobre Deus?

A missionária pensou um momento e respondeu: – Infelizmente não sei muito sobre Deus, mas eu O conheço.

Que declaração extraordinária! Bilquis pensou. Como alguém podia presumir conhecer Deus! Quando Bilquis pediu para a senhora Mitchel explicar, a missionária respondeu simplesmente:

– Eu conheço Jesus.

Logo depois disso Bilquis teve que levar seu filho para um tratamento no Hospital da Sagrada Família em Rawalpindi. Lá, ela começou a falar com um médico cristão sobre suas recentes descobertas.

– Preciso encontrar a Deus – Bilquis disse ao médico – mas estou confusa sobre a sua fé. Vocês parecem fazer Deus tão pessoal!

O médico cristão respondeu:

– Só existe um meio de descobrir por que nos sentimos assim. Por que a senhora não ora ao Deus que está procurando? Fale com Ele como se fosse um amigo seu.

Bilquis sorriu. Seria melhor que o doutor sugerisse que ela falasse com o Taj Mahal. Mas aí o médico inclinou-se para frente e disse em voz baixa:

– Fale com Ele como se fosse o seu pai.

Essas palavras deixaram Bilquis um pouco abalada, achou-as assustadoras e confortadoras. Como muçulmana ela jamais havia pensado em Deus como um pai.

Alá estava longe demais para ser qualquer coisa desse tipo. Mas, aos poucos, Bilquis aprendeu a conversar com Deus. Ela aprendeu mais sobre Jesus e finalmente aceitou a Cristo como seu Salvador.

Esta nobre muçulmana descobriu o amor, o conforto e a paz ao se tornar filha do Pai Celestial.

Sei que esta história é verdadeira pois conheço Bilquis pessoalmente, e você também iria sentir-se inspirado se a conhecesse como eu.

Muitas religiões nos dão imagens distintas de Deus e muitos profetas afirmam descrevê-Lo com precisão. Mas apenas Jesus nos mostra Deus como nosso Pai.

Ele não fica no topo de uma montanha nos indicando como chegar até Deus. Ele fica bem do nosso lado em nossas alegrias e tristezas, em nossas lutas diárias.

Isso faz parte da maravilha da encarnação: Deus tornando-se carne. A boa notícia desse livro [ O Evangelho ] é que Deus está conosco, realmente. Ele é um Pai interessado e amoroso. Jesus trouxe Deus para perto.

Imagine Jesus tocando os leprosos, confortando as viúvas, perdoando a adúltera, curando os aflitos e encorajando os discípulos atribulados. Isso não é uma realidade remota; isso é Deus conosco, tão perto quanto um pai pode estar.

Vamos analisar agora uma outra imagem de Cristo vista do lado de fora. Vamos dar uma olhada no mundo do bramanismo indiano.

A Índia tem sido descrita como uma terra “obcecada por Deus”. Viajei por esses lugares, e por todo o país encontrei pessoas peregrinando rumo ao infinito, desde adoradores solitários meditando sobre os sagrados escritos hindus, até rebanhos de fiéis em busca de méritos em oração para seus muitos deuses.

A Índia permanece sendo basicamente uma sociedade hindu. E nessa sociedade os brâmanes ocupam o mais alto nível. Eles são a privilegiada casta dos sacerdotes.

Os brâmanes eram tradicionalmente os professores espirituais das massas. Hoje, eles continuam sendo a elite, os líderes cultos de seu povo.

Ramon Umashankar nasceu brâmane. Com pouca idade, os anciãos lhe ensinaram que ele era um deus, e que para perceber sua divindade deveria praticar ioga e meditação.

Mas ainda adolescente, Ramon começou a duvidar se poderia de fato encontrar a Deus através de um sortimento variado de ídolos adorados nos templos hindus.

Mais tarde Ramon mudou-se para os Estados Unidos e começou a examinar a Bíblia e as afirmações de Cristo.

Ele havia sempre respeitado Jesus por Sua humildade, mas agora Ramon soube que esse Rabi afirmava ser o único Filho de Deus. E ele notou que muitos cristãos pareciam ter uma paz que anos de meditação não conseguiram lhe dar.

Mesmo assim, Ramon estava determinado a encontrar a verdade em sua própria religião hindu.

Então ele assistiu a um filme sobre a vida de Cristo. Pela primeira vez soube que Jesus havia experimentado sofrimento e dor como ser humano.

Antes pensava que Jesus havia, de algum modo, usado Seus poderes sobrenaturais para escapar da dor e da crucificação. Mas agora ele não podia explicar a cruz.

Como esse Jesus suportou todo o sofrimento, por todos os pecadores?

À medida que continuou meditando sobre a morte de Cristo, ele ficou impressionado com tamanha demonstração de amor.

Decidiu abrir mão de sua cobiçada posição de brâmane e entregou a vida a Jesus Cristo. Ele estava convencido das afirmações de Jesus.

Em comparação com o amor sacrifical de Cristo, Ramon disse: – Tudo o mais caiu em pedaços.

Somente Jesus poderia ser descrito nas palavras: “… humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz” (Filipenses 2:8).

Muitas religiões dizem coisas bonitas sobre o amor. Mas somente uma pessoa demonstrou sua largura, altura e profundidade.

Existem muitos deuses fazendo várias reivindicações hoje, mas apenas um Deus mostrou o Seu amor ao dar a Sua vida.

Entre todos os monumentos e símbolos religiosos em nosso mundo, a cruz permanece sozinha. Ela é única.

Deus Todo-poderoso, Deus o Santíssimo, sofrendo a morte de um criminoso para redimir a humanidade indigna. Pense nisso: não é de se admirar que um hindu brâmane tenha sido conquistado por esse puro amor?

Dos templos da Índia vamos viajar agora para o Tibet, o telhado do mundo. Lá, entre os picos gelados do Himalaia e os vales isolados, o povo mantém tradições religiosas de muitos séculos. Sua religião é o budismo.

O fiel move suas rodas de oração e pratica cerimônias devocionais em um mundo assombrado por demônios e iluminado pelos homens sagrados chamados lamas.

Um jovem lama tibetano chamado Chekub decidiu a alguns anos atrás fazer uma peregrinação especial. Ele viajou a pé até uma figueira sagrada. Foi ali, o povo dizia, que Buda recebeu um facho de sabedoria. Meditando à sombra daquela árvore, ele chegou ao fim da sua busca da verdade.

Chekub vinha se sentindo pouco à vontade em viver fazendo as orações que Buda disse ao povo que provavelmente trariam sorte.

Ele esperava obter alguma sabedoria junto à figueira. Mas quando juntou-se aos outros peregrinos no lugar santo, Chekub só conseguia pensar nos ensinamentos que haviam se originado ali e que não tinham lhe trazido paz.

Em suas viagens havia aprendido muito sobre a natureza humana. Ele tinha visto muito pranto e sofrimento. Mas, e quanto à verdadeira santidade e exultação do espírito?

Isso ainda lhe faltava. Então Chekub lembrou-se do livro que um missionário de passagem havia lhe dado. O livro descrevia um certo homem sagrado, Jesus, que havia caminhado fazendo o bem e ajudando as pessoas.

Chekub tornara-se fascinado por esse Jesus e lia o livro com freqüência. Mas ele tinha perdido o livro. Chekub ponderou: “será que esse Jesus tinha as respostas que ele buscava”?

Ao voltar para casa, Chekub conheceu um outro jovem lama chamado Lobsang, que havia assistido a algumas reuniões de cristãos. Lobsang tinha ouvido vários testemunhos cristãos e disse a Chekub emocionado:

– Eles são livres de demônios. Cristo rompeu o poder dos demônios sobre sua vida.

Assim que Chekub passou a conhecer os cristãos, ficou impressionado com as mudanças que Cristo havia feito na vida deles. Ele notou nos missionários cristãos uma grande humildade a qual, estranhamente, faltava em seus grandes professores lama.

Finalmente, concluiu que só em Cristo poderia haver perdão para o pecado e um novo nascimento para a alma. Ele decidiu ficar com os cristãos.

Quando um outro lama soube da decisão de Chekub, disse asperamente:

– Olhe para você agora! Você antes era um importante sacerdote, mas agora é um pária. Você é o mais desprezível de todos!

Mas Chekub declarou que havia descoberto seu verdadeiro valor aos olhos de Deus:

– Aqueles que são purificados pelo sangue de Cristo, serão recebidos na presença de Deus – Chekub disse ao lama.

Chekub começou a orar para ser libertado da bebida e de outros hábitos que o atormentaram no passado e constatou que tais problemas caiam como plumas velhas.

Verdadeiramente havia poder em Cristo. Chekub sentiu uma tremenda sensação de renovação.

Esse ex-lama tornou-se um dos obreiros cristãos mais amados no Tibet.

Anos mais tarde, Chekub encontrou um hindu idoso que começou a falar sobre os quatro ciclos da vida. No quarto ciclo, ele disse que Chekub devia meditar e tentar encontrar o caminho para a vida eterna.

Chekub replicou: – Eu já tenho a vida eterna.

E começou a explicar. Mas o hindu o interrompeu: – Não me pregue a sua religião. Nós já temos uma linda religião verdadeirmente indiana.

Então Chekub fez uma pergunta que deixou aquele velho senhor sem resposta: – E ela pode salvá-lo do poder do pecado?

Amigo, essa continua a ser uma boa pergunta. Quase todas as religiões contêm bons ensinamentos morais. Quase todas podem indicar o modo certo para se viver.

Mas precisamos mais que isso. Saber o que é certo não é o problema. É o poder para agir certo que precisamos. Precisamos do poder para vencer o pecado. Precisamos da força para viver uma vida justa.

Chekub descobriu que somente Cristo provê esse tipo de poder. E sua vida foi uma prova viva. Ele, juntamente com milhares de seres humanos regenerados, testificam quanto ao inigualável poder transformador de Cristo.

Você agora vê Cristo sob um prisma diferente, olhando-O do lado de fora. Ele parece maravilhoso! Incomparável! Sua encarnação é inigualável.

Somente Cristo traz o Deus Todo-poderoso para perto de nós. Sua morte na cruz é inestimável. Somente Cristo demonstra amor em sua plenitude. Sua vida é admirável.

Somente Cristo nós dá o poder para vencer o pecado.

Você já descobriu esse Cristo extraordinário? Ou Ele é simplesmente uma parte superficial de sua vida? Ele é apenas alguém que sempre esteve por perto, alguém vagamente familiar?

Cristo, o Amigo especial, requer um compromisso único e singular. Ele deu tudo para poder conquistar nosso coração. Ele se esvaziou para nos tornar plenos. Assim, devemos dar-Lhe tudo também, devemos colocar nossa vida em Suas mãos. Devemos aceitá-Lo como Salvador e Senhor.

Você vai fazer esse compromisso agora? Cristo está esperando, Ele anseia Se aproximar para demonstrar Seu amor e dar-lhe poder para vencer o pecado. Depende unicamente de você. Faça a sua escolha agora.

***

Oração
Pai, obrigado por Jesus. Não quero perder essa chance de entregar a minha vida a Ele.

Aceito Jesus como meu Salvador e meu Senhor. Creio que Tu tornarás o incomparável Cristo uma realidade para mim.

Em Teu nome, amém.



PR. GEORGE VANDEMAN


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segunda-feira, 11 de abril de 2011

A BOCA FALA DO QUE ESTÁ CHEIO O CORAÇÂO






A BOCA FALA DO QUE ESTÁ CHEIO O CORAÇÂO (LC.6.45) (EC.51.33)


Eu abri a minha boca e disse: (IS.66.5)

Ouví a palavra do Senhor, vós que a temeis; (IS.30.15) porque assim diz o Senhor Deus, o Santo de Israel: (JB.3.27) O homem não pode receber cousa alguma, se do céu não lhe for dada: (LS.7.15)

Mas Deus me fez a graça de que eu fale segundo o que sinto, e de que presumisse cousas dignas destas que me são dadas; (EF.3.16) para que, segundo a riqueza da sua sabedoria, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no Homem interior; (2TS.3.2) e para que sejamos livres dos homens perversos e maus; porque a fé não é de todos: (IS.22.4)

Portanto digo: (AP.2.7) Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: AP.13.10)

Aqui está a perseverança e a fidelidade dos Santos: (EF.3.8) A mim, o menor de todos os Santos, me foi dada a graça de pregar aos gentios o Evangelho das insondáveis riquezas de Cristo; (RM.7.22) porque no tocante ao Homem Interior, tenho prazer na Lei de Deus: (RM.9.1)

Digo a verdade em Cristo, não minto, testemunhando comigo, no Espírito Santo, a minha própria consciência: (1CO.9.3) E a minha defesa perante os que me interpelam é esta: (DT.4.20)

Como hoje se vê: (EF.4/4/6)

Há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados, numa só esperança da vossa vocação; há somente um Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus, e Pai de todos, o qual é Senhor de todos, age por meio de todos, e está em todos:

(TG.4.12) Há um só legislador e Juiz; (TM.2.5) porquanto há um só

Deus e um só mediador entre Deus e os Homens, Cristo Jesus, Homem: (IS.46.5)

A quem me comparareis para que Eu seja seu semelhante? (JÓ.6.28) Agora, pois, se sois servidos, olhai para mim e vede que não minto na vossa cara: (JÓ.33.3)

As minhas razões provam a sinceridade do meu coração, e os meus lábios proferem o puro saber: (GL.1.20) Ora, acerca do que vos escrevo, eis que diante de Deus, testifico que não minto; (1PE.2.6) pois sso está na Escritura.


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