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quarta-feira, 28 de julho de 2010

O EGO NÃO PODE CRIAR PERFEIÇÕES





"Milhões em dinheiro estão sendo gastos na aquisição de conhecimento sobre como criar potentemente as formas de consciência que prevalecerão sobre todos os projetos de energia que o cercam e os anule. 

Você está indo na direção errada. 

Tudo o que você busca em harmonia e saúde fugirá de você enquanto você não compreender plenamente que o EGO não pode criar a PERFEIÇÃO enquanto você não acordar para a bela natureza que tudo dá da Consciência Divina que é a a sua Fonte de Vida, a verdadeira Fonte de saúde, realização e inspiração. 

Você é como criança em uma área de brinquedos, brincando com outras, criando histórias de faz de conta e se perguntando porque o faz de conta não funciona. 

As crianças ficam excitadas e energizadas pelas histórias fantasiosas e felizes que elas contam umas às outras, mas quando vão para casa, têm que enfrentar a realidade da vida em que seus pais vivem". 


(CARTAS DE CRISTO, 
TEXTOS COMPLEMENTARES, p. 139).


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domingo, 25 de julho de 2010

Aquele Que é Santo, Seja mais Santo ainda...






"Aquele Que é Santo, Seja mais Santo ainda...

Podemos considerar como santo todo aquele que vence o mundo, que não é, necessariamente, aquele que vence no mundo.

Cristo nos prometeu que Ele venceu o mundo e que nós venceremos também. Nessa, ou em outra encarnação, a perfeição é a única fatalidade que nos está reservada.

E a evolução não se dá quando nos afastamos da nossa luta do dia-a-dia. Pelo contrário, o estudo não santifica, a reclusão não santifica.

O que santifica é o trabalho, o labor do dia em que nos encontramos.

O que muda o nosso interior é a luta renhida de cada dia. O que faz com que possamos vencer o mundo é a nossa real entrega ao serviço do bem.

Não nos deixemos levar por falsas admoestações, que nos ensinam a buscar a completa inércia, tendo na ociosidade o sinônimo de felicidade.

É feliz quem está na luta, é feliz quem consegue conviver bem no meio de pessoas despreparadas. É feliz aquele que encontra um caminho no meio da tormenta.

A inércia não nos faz melhores. O que nos melhora é a luta na Seara de Jesus Cristo. Não deixemos que as nossas ferramentas espirituais venham a se enferrujar pela falta de uso.

Somos os trabalhadores da última hora e, sendo assim, não nos é dado ficar parado esperando o bom tempo.

Quem olha para o tempo não semeia, diz o provérbio popular. Quem olha para as dificuldades da vida não sai para pregar a Boa Nova.

Ocorre que todo dia é dia e toda hora é hora de nos colocarmos ao serviço do Evangelho.

A cada vez que propagamos o amor de Jesus Cristo, estamos apagando o fogo da ira, do ciúme, do engano, do homicídio, do furto e de todas as condutas a que estão entregues os espíritos das trevas.

Há, ao nosso redor, uma tão grande nuvem de testemunhas espirituais e, como vibramos em ondas mentais diferenciadas, não podemos vê-las, mas, todavia, sabemos que temos de tomar cuidado para não sermos tragados pelas ondas deletérias de energias devastadoras dos irmãos que se encontram entregues às más condutas.

O Cristo nos prometeu vencer o mundo. O campo é muito grande e não nos é dado deixar para começar a tarefa que nos está proposta para o amanhã.

Que o Senhor nos de força para a luta e para divulgar o Evangelho.

Avante, irmãos, marchemos como bons soldados de Jesus Cristo!"

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segunda-feira, 19 de julho de 2010

SOBRE A OCULTAÇÃO DA JUVENTUDE DE CRISTO






Se realmente estas Cartas (CARTAS_DE_CRISTO) foram ditadas por Jesus, como acredito que tenham sido, trazendo a VERDADE, podemos entender a razão dos evangelhos não citarem este período da vida de Jesus e a razão do Bispo Orígenes ter discordado do endeusamento de Jesus.

Para Orígenes, Jesus era um ser muito especial mas não um Deus. No meu ponto de vista estas VERDADES não diminuem em nada o trabalho de Jesus.

É importante considerar que na carta 9 Jesus informa que: "não posso voltar em forma corpórea - ou adquirir personalidade humana novamente, - uma vez que resido em, e sou eu mesmo constituido de tão finas e elevadas frequências vibratórias de consciência, que nenhuma forma humana poderia conter a minha consciência espiritual".

Nestas cartas, repetindo, se forem de Jesus, Ele mesmo também diz que cada um deve fazer o seu próprio julgamento a respeito destas cartas.

Vejam a questão Ariana, também para refletir sobre as informações contidas neste capítulo:

"Ário, presbítero de Alexandria, mais ou menos no ano 318, defendeu a doutrina que considerava Jesus Cristo como superior à natureza humana, porém inferior a Deus; não admitia a existência eterna de Cristo; pregava que Cristo teve princípio.

O principal opositor dessa doutrina foi Atanásio, também de Alexandria. Atanásio afirmava a unidade do Filho com o Pai, a divindade de Cristo e sua existência eterna.

A contenda estendeu-se a toda a igreja. Depois de Constantino haver feito tudo para solucionar a questão, sem obter êxito, convocou, então, um concílio de bispos, o qual se reuniu em Nicéia, Bitínia, no ano 325.

Atanásio, que então era apenas diácono, teve direito a falar, mas não a voto. Apesar dessa circunstância, conseguiu que a maioria do concílio condenasse as doutrinas de Ário, no credo de Nicéia."

http://historiadocristianismoiftbc.blogspot.com.br/2009/04/origenes-atanasio-questao-ariana.html


E, também, vejam o estudo feito por Paulo da Silva Neto Sobrinho com o título "Reencarnação no Concílio de Constantinopla (Orígenes x Império bizantino)":

Um dos temas mais discutidos era a divindade de Jesus. Uma ala afirmava ser Jesus um Espírito criado por Deus, a despeito de se haver tornado perfeito e, assim, uno com o Criador.

Outros, não aceitavam esta teoria, elevando o Cristo à condição de Deus. Constantino resolveu interferir e convocar um concílio para a discussão do caso.

Destarte, em 325 d.C., realizou-se o Concílio de Nicéia, onde se tratou principalmente sobre aDivindade de Jesus, criando-se a idéia da trindade (um só Deus mas três pessoas distintas – Pai, Filho e Espírito Santo), importada, em verdade, da Índia e do Egito. A discussão, no entanto, persistiu por longo tempo.

Já no sexto século da nossa Era, Roma era governada por Justiniano e, como o Cristianismo havia sido declarado por Teodósio I (Edito de Constantinopla) a religião oficial do Estado, no ano de 391 d.C., o imperador afirmava-se cristão.

Conta-se que influenciado por sua esposa Teodora e aproveitando ainda a polêmica que se mantinha, a despeito do Concílio de Nicéia, sobre a divindade crística, o imperador convocou um concílio a se realizar em Constantinopla, então capital do Império.

Dez anos antes, porém, preciso é saber, havia convocado um sínodo para discutir (!?) sobre a questão das vidas sucessivas que tanto lhe incomodava, mas especialmente à sua esposa, haja vista não admitirem retornar a um corpo em condição social inferior, pois, assim, de deuses, como eram considerados seus antecessores, desceriam, conduzido por esta doutrina, à condição de simples Espíritos, podendo mesmo renascerem na condição de plebeus, por exemplo...

(...)
O resultado deste sínodo foi apresentado no Concílio de Constantinopla, como matéria secundária, de vez que o principal assunto a ser tratado dizia respeito, ainda, á discutida questão da divindade de Jesus.

Ao quinto concílio ecumênico – o II Concílio de Constantinopla – realizado no ano de 553 d.C., compareceram praticamente membros da Igreja do Oriente, pois até mesmo o Papa Vigílio, de Roma, em decorrência de desentendimentos com o Imperador, foi impedido de comparecer, sendo mesmo mantido prisioneiro por sua ordem, quando viajava para Constantinopla.

(...)

Foi, portanto, desde este concílio que, aos poucos se foi deixando de aceitar a reencarnação no Movimento Cristão, portanto, a partir da anatematização do Origenismo, como se pode depreender dos anátemas que ali se fizeram, como reproduzido abaixo parcialmente:

“Contra todo aquele que assevere a fábula da preexistência das almas e afirme que se segue monstruosa reconstrução: anátema seja”.

“Contra todo aquele que diga que, após a ressurreição, o corpo do Senhor era etéreo, e em forma de esfera, e que assim serão os corpos de todos depois da ressurreição; e que depois que o próprio Senhor tenha jogado seu corpo e os outros que surgem tenham jogado os seus, a natureza de seus corpos será destruída: anátema seja”.

Além destes, havia um anátema do próprio imperador:

“Contra todo aquele que declare ou pense que a alma humana preexistia, ou seja, que foram primeiro espírito e sagrados poderes (...): anátema seja”.

http://www.aeradoespirito.net/ArtigosPN/REENC_NO_CONC_DE_CONST_PN.html

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domingo, 18 de julho de 2010

Todos Estão Surdos





Desde o começo do mundo
Que o homem sonha com a paz
Ela está dentro dele mesmo
Ele tem a paz e não sabe
É só fechar os olhos 
E olhar pra dentro de si mesmo
Tanta gente se esqueceu
Que a verdade não mudou
Quando a paz foi ensinada
Pouca gente escutou
Meu Amigo, volte logo
Venha ensinar meu povo
O amor é importante
Vem dizer tudo de novo

Outro dia, um cabeludo falou:
"Não importam os motivos da guerra
A paz ainda é mais importante que eles."
Esta frase vive nos cabelos encaracolados

Das cucas maravilhosas
Mas se perdeu no labirinto
Dos pensamentos poluídos pela falta de amor.
Muita gente não ouviu porque não quis ouvir
Eles estão surdos!

Tanta gente se esqueceu
Que o amor só traz o bem
Que a covardia é surda
E só ouve o que convém
Mas meu Amigo volte logo
Vem olhar pelo meu povo
O amor é importante
Vem dizer tudo de novo

Um dia o ar se encheu de amor
E em todo o seu esplendor as vozes cantaram.
Seu canto ecoou pelos campos
Subiu as montanhas e chegou ao universo
E uma estrela brilhou mostrando o caminho
"Glória a Deus nas alturas
E paz na Terra aos homens de boa vontade"

Tanta gente se afastou
Do caminho que é de luz
Pouca gente se lembrou
Da mensagem que há na cruz
Meu Amigo, volte logo
Venha ensinar meu povo
Que o amor é importante
Vem dizer tudo de novo


Todos Estão Surdos
Roberto Carlos - Erasmo Carlos



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quarta-feira, 14 de julho de 2010

JUSTIÇA À LUZ DOS ENSINOS DE JESUS






Justiça! Quantos crimes se praticam no mundo em seu nome! Quantos homens e mulheres, que, procurando fazer justiça sobre si mesmos, nada mais fazem que incentivar a tirania do “eu”? 

Em todos os desastres que nos ocorram, devemos examinar serenamente a percentagem de nossa co-participação, porquanto, apenas em situações raríssimas, poderíamos exibir, de fato, o título de vítimas. Na maioria dos acontecimentos, porém, temos a nossa parte de culpa.

Se não podemos evitar que a ave de rapina cruze os ares sobre a nossa fronte, podemos, pelo menos, impedir que faça ninho em nossa cabeça.

Que espécie de justiça reclamou Jesus, nosso divino modelo, quando vergava sobre a cruz? 

O Mestre, que mantinha-se vigilante em todos os atos alusivos à justiça para os outros – defendendo os interesses espirituais da coletividade -, quando surgiu a ocasião do seu julgamento, guardou silêncio e conformação até a suprema renunciação, ensinando-nos que, em se tratando de interesses alheios, devemos ser rápidos na justificação legitima; entretanto, quando os assuntos difíceis e dolorosos nos envolvem o “eu”, convém moderar todos os impulsos de reivindicação.

Não desejou o Mestre, com semelhante atitude, desconsiderar o serviço sagrado dos juízes retos, no mundo carnal, mas preferiu adotá-la, estabelecendo o padrão de prudência para todos os discípulos de seu Evangelho.

Os encarnados na Terra, por enquanto, não podem ver senão o ato presente do drama multissecular de cada um. 

Não devemos, desse modo, formular julgamento prematuro em nenhum caso, porquanto, com a visão circunscrita apenas às lembranças e experiências da vida presente, nos é quase impossível identificar a verdadeira vítima.

Nem sempre a nossa visão incompleta nos deixa perceber a altura da dívida que nos é própria. E, na dúvida, é licita a abstenção. Ora, acaso Jesus teria algum débito para merecer a sentença condenatória?

Ele conhecia o crime que se praticava, possuía sólidas razões para reclamar o socorro das leis; no entanto, preferiu silenciar e passar, esperando-nos no campo da compreensão legítima. 

Acima do “olho por olho” das antigas disposições da lei, ensinou-nos o “amai-vos uns aos outros”, praticando-o invariavelmente. Confirmou a legalidade da justiça, mas proclamou a divindade do amor.

O Divino Mestre demonstrou que será sempre heroísmo o ato de defender os que merecem, mas se absteve de fazer justiça a si mesmo, para que os aprendizes da sua doutrina estimassem a prudência humana e a fidelidade divina, nos problemas graves da personalidade, fugindo aos desvarios que as paixões do “eu” podem desencadear nos caminhos do mundo.


(Chico Xavier – Missionários da Luz 
 pelo Espírito André Luiz, cap. XVIII)


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terça-feira, 13 de julho de 2010

CRISTO COMO O LIBERADOR DE ENERGIA (2)





Nos primeiros três meses do período de crise por que passou o Cristo e também a Hierarquia, e que terminou com Sua anunciada decisão, grandes energias ou correntes fundamentais de força foram postas à disposição do Cristo e Seus discípulos. 

Hoje, o fato de que a energia constitua a substância básica do universo, que todas as formas de vida sejam formas de energia, e que todas elas, grandes ou pequenas, utilizem energia e atuem como distribuidoras desta mesma energia, é algo muito conhecido e geralmente aceito pelas pessoas inteligentes e eruditas. 

Toda palavra falada ou escrita e toda atividade justificada são expressões de energia que conduzem à sua distribuição e ao desempenho de atividades. 

Os governos, as igrejas, as organizações e os grupos, são distribuidores e depósitos de energia. A própria humanidade é um grande centro de energia que afeta a todos os reinos subumanos e forma, analogamente, dentro de si mesma, um grande sistema de energias inter-relacionadas. 

O mesmo ocorre com o indivíduo que, por meio de seus atos e palavras, emprega energia, produz resultados que são efeitos desta energia e atua como seu distribuidor. O indivíduo subdesenvolvido não compreende nada disto e a energia que manipula é de ínfima importância. 

À medida que a evolução prossegue, e as pessoas adquirem poder e expressão, o uso que fazem da energia é, com freqüência, de grande importância; convertem-se em centros dinâmicos de distribuição de energia, e suas palavras (orais ou escritas) mais suas atividades, produzem grandes efeitos e importantes resultados. 

A Hierarquia é um grande centro de energia que chega à humanidade através do Cristo; este é o significado de Suas palavras: “Eu vim para que tenham vida”. Vida e energia são sinônimos. 

Durante a guerra (1914-1945) Cristo e a Hierarquia observaram um mundo agonizante; homens e formas morriam em toda parte; velhos ideais, organizações e grupos desapareciam; o espectro da morte rondava por toda parte. 

A destruição não só caracterizava o mundo fenomênico, como também os mundos mais sutis do sentimento e do pensamento; a vida foi fechada em si mesma e terminada em morte. 

O problema do Cristo e Seus discípulos era preocupar-Se que o velho e indesejável não fosse revivido. Sua tarefa não foi a ressurreição do morto ou inútil; o direcionamento do fluxo de vida, trazendo a capacidade de construir de novo e de forma nova e trazendo também a energia que podia produzir um novo mundo e uma nova civilização, era onde se situava Sua oportunidade e Sua responsabilidade. 

As forças reacionárias do mundo, políticas e religiosas, desejavam a ressurreição das formas velhas e cadu cas, puseram seu peso e influência (que só é outro nome dado à energia) em contrário a tudo o que era novo. Isto ainda seguem fazendo. 

As forças progressistas lutam, unicamente, pelo novo e não tratam de conservar nenhuma das velhas formas, ainda que possam servir a algum propósito útil. Sua enérgica rejeição a tudo que é do passado, e a energia destruidora que eles dirigem contra qualquer coisa que é do velho regime são igualmente obstáculos aos esforços da Hierarquia. 

Nessas forças progressistas está verdadeiramente a esperança, mas falta-lhes a habilidade na ação e possuem também grande amor pela destruição. 

O Novo Grupo de Servidores do Mundo mantém-se firme no “Nobre Caminho do Meio” (como Buda o denominou) e busca o enterro decente das antigas formas, a implementação daquilo que é novo e a restauração daquilo que, no passado, provou ser útil e bom e que poderia formar o germe da nova criação. 

No momento da Lua Cheia de abril de 1945, durante a Páscoa desse ano e por um período aproximado de cinco semanas, as Forças de Restauração começaram seu trabalho, surgindo, primeiro, nos planos sutis da experiência humana. 

Este tipo de energia é peculiarmente criador e leva consigo a “vida que produz o nascimento das formas”. Afluiu à Hieraquia por intermédio de determinados Mestres e Seus discípulos, sendo imediatamente transmi tida por Eles à humanidade. 

Esta é uma energia de massa e está, assim, relacionada com o estímulo da inteligência da massa; não é a energia que estivemos considerando anteriormente, quando tratamos da consciência crística no homem, senão a que faz que o homem pense, planeje e atue; não produz resultados maus nem bons, mas que simplesmente desperta as mentes dos homens para que atuem inteligentemente. 

Esta atuação depende, por coerência, do homem, cujo tipo de mente responde às forças de restauração e está condicionada por seu grau de evolução, raça, nação, tradição e de acordo com as reações de sua civilização e religião. 

Estas forças se acham ativas, atualmente, em todos os países e com freqüência produzem, de início, grandes dificuldades, conduzindo, finalmente, a uma reorganização da vida nacional ou planetária. 

Os efeitos serão principalmente físicos; trarão um novo mundo do qual haverá desaparecido todo indício de guerra; melhorarão a saúde física dos homens e dos animais, e serão reconstruídas as cidades o os povos. 

Seu objetivo é produzir uma nova Terra e tudo aquilo que evidencie a afluência de uma nova vida. 

Depois disto, durante a Lua Cheia do Buda, em maio de 1945, as energias de iluminação entraram em atividade e a luz começou a afluir às mentes dos homens. Estas energias, na realidade, iniciam a nova educação mundial. 

Os primeiros a serem afetados serão os grandes movimentos educativos, os foros do povo em todos os países e os valores que se estão desenvolvendo agora, por meio do rádio e da indústria cinematográfica; também o serão a imprensa, os editores, escritores, comentaristas radiofônicos, periodistas e os trabalhado res no campo social. 

Estes efeitos talvez não se evidenciem ainda, devido ao breve tempo transcorrido, porém esses movimentos e essas pessoas são os receptores das energias de iluminação, se estiverem preparados para reconhecerem as novas idéias que emergem, e também os custódios e agentes distribuidores que as canalizarão e dirigirão para que influam nas massas de toda parte. 

Eclesiásticos, progressistas e liberais de todas as religiões também respondem a elas, porém sua utilidade se acha grandemente obstruída pela natureza reacionária do ambiente ou campo de atividade em que devem trabalhar, pois têm diante de si uma tarefa quase impossível de realizar. 

Além do mais, chagam à humanidade por meio do Novo Grupo de Servidores do Mundo, que é muito susceptível ao seu impacto, estando em condições de distribuí-las, porque trabalha em todos os campos de atividade mencionados anteriormente. 

As forças restauradoras emanam da mente de Deus e estão relacionadas e vinculadas com o princípio inteligente da natureza divina, sendo o intelecto o aspecto da divindade que distingue o homem de todas as outras formas da natureza. 

As forças de iluminação provêm do coração de Deus, e estão relacionadas com a compreensão divina e podem, portanto, chegar a fortalecer a todos aqueles que amam e servem a seus semelhantes, estando, ademais, vinculadas com o segundo aspecto ou princípio da divindade, amor-sabedoria, do qual o Buda e o Cristo constituem as expressões divinas mais proeminentes. Principalmente através dEles e de Seus discípulos, os Mestres expressam a mesma linha de divindade, pela qual chegam as energias à humanidade, canalizadas pelo Novo Grupo de Servidores do Mundo. 

Cristo e Buda, na Sua perfeição conjunta, constituem o campo da Mente e do Coração e se destacaram de Seus semelhantes devido a Suas realizações. Influenciaram hemisférios e séculos, enquanto que outros Filhos de Deus tiveram influência sobre os países, em períodos de tempo mais breves. Ainda Lhes falta realizar a consumação do trabalho, ainda que este não tenha muito que ver com as formas que personificaram Seus divinos princípios enunciados, Luz e Amor, senão com as Almas que tenham evolucionado aplicando ditos princípios. 

Em junho de 1945, Cristo pôs em movimento as forças de reconstrução vinculadas ao aspecto Vontade da divindade, sendo as menos poderosas das três correntes de energia liberadas, durante os três Festivais da Lua Cheia de 1945. Estas forças de reconstrução são eficazes, principalmente em relação com essas entida des a que chamamosnações. 

A Hierarquia está tratando, nestes momentos, de canalizá-las para a Assembléia das Nações Unidas; o emprego que se faça destas energias impessoais, depende da qualidade e natureza da nação receptora, de sua verdadeira iluminação e do seu grau de evolução. 

As nações expressam, na atualidade, a autocen tralização em massa de um povo e seu instinto de autoconservação. 

Portanto, estas energias podem acrescentar esse aspecto de sua vida e também a potência do objetivo que as Nações Unidas expõem, teoricamente, ante os povos. 

O objetivo principal da Hierarquia é distribuir ditas energias construtivas e sintetizadoras, de forma tal que a teoria da unidade se converta, lentamente, em realidade, e a palavra “Unidade” possa adquirir seu verdadeiro significado e sentido. 

O Avatar de Síntese está particularmente vinculado a este tipo de energia, o qual transmitirá à humanidade, com a ajuda do Cristo, algo que ainda é inominado. Não é nem amor, nem vontade, como geralmente se entende. Só uma frase composta de várias palavras pode revelar-nos algo de seu sentido. 

Tal frase é: “o princípio do Propósito dirigido”, o qual envolve três coisas: 

1 – Compreensão do Plano – intuitiva e espiritualmente instintiva, porém inteligentemente interpretada – tal como pode ser realizado num futuro imediato por Cristo e Seus discípulos. 

2 – Intenção enfocada, baseada no dito acima e acentuando um aspecto da vontade, ainda não desenvolvido no homem. 

3 – Capacidade para direcionar a energia (por meio da compreensão e intenção) para um fim conhecido e desejado, superando todos os obstáculos e destruindo tudo que se encontrar no seu caminho. Isto não é a destruição de formas pela violência, tal como se tem presenciado no mundo, mas a destruição produzida pela vida grandemente fortalecida dentro da forma. 

O significado desses princípios divinos tem pouco sentido na atualidade; estamos lidando com grandes mistérios. Um mistério continua um mistério somente quando existe a ignorância ou a incredulidade. 

Não existe mistério onde existe conhecimento e fé. Tudo que sabemos agora é que o Cristo reunirá e fundirá em Si mesmo três princípios da divindade; quando Ele aparecer “a luz que sempre existiu será vista; o amor que nunca cessa se concretizará, e o esplendor profundamente oculto irromperá no Ser”. 

Então teremos um novo mundo – mundo que expressará a luz, o amor e o conhecimento de Deus numa crescente revelação. 

Certamente, deve ser evidente para todos nós a beleza desta síntese que o Cristo manifestará, e a maravilha da oportunidade apresentada. Grandes Forças, sob poderosa Liderança espiritual, mantêm-se prontas para se precipitarem neste mundo de caos, confusão, aspiração, esperança e sobressalto. 

Esses grupos de energias estão prontos para se concentrarem e serem distribuídos pela Hierarquia, e esta Hierarquia, sob seu Grande Líder, o Cristo, está mais perto da humanidade do que nunca na história humana. 

O Novo Grupo de Servidores do Mundo também está atento nessa direção em cada país no mundo, unido no seu idealismo, nos seus objetivos humanitários, na sua sensibilidade à impressão espiritual, na sua unidade de propósito subjetivo, no seu amor a seus semelhantes e na sua dedicação ao serviço altruísta. 

Os homens e mulheres de boa vontade também são encontrados em toda parte, prontos para serem guiados para atividade construtiva e serem agentes, gradualmente treinados e educados, para o estabelecimento daquilo que realmente nunca existiu antes – corretas relações humanas. 

Assim, desde o Ser espiritual mais elevado no nosso planeta, passando por graduados grupos espirituais de homens iluminados e perfeitos que trabalham no lado interno da vida, até o mundo externo do viver diário, onde servem homens e mulheres que pensam e amam, flui a onda da nova vida. 

O Plano está preparado para sua imediata aplicação e desenvolvimento inteligente; os trabalhadores já existem e a capacidade de trabalho é adequada à necessidade. Sobre todas as coisas, a Hierarquia permanece e o Cristo está preparado para reaparecer e demonstrar a realidade. 


Livro:O Reaparecimento do Cristo
Pesquisa: Cassia de Resende Rixse
http://www.cassiaderesenderixse.blogspot.com/


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domingo, 4 de julho de 2010

“Então, nem por uma hora pudestes velar comigo”






“Então, nem por uma hora pudestes velar comigo”

Essas palavras foram ditas por Jesus, quando estava enfrentando as últimas horas no Getsêmani, quando já ia ao final de sua missão terrena, num corpo carnal e sujeito às mesmas paixões que todos nós enfrentamos.

Ao terminar uma oração de rogativa ao Pai para que passasse de si o cálice da amargura, nosso Senhor voltou para se encontrar com os apóstolos amados e achou-os adormecidos.

O Mestre, então, disse a eles a frase acima repetida porque queria contar com a ajuda dos amigos para encarar as últimas aflições.

Todavia, os companheiros de combate estavam cansados e não conseguiram vigiar com o Senhor.

Jesus, contudo, reconheceu que o espírito estava pronto, mas a carne era fraca.

Nosso Senhor não demonstrou nenhuma irritação ou amargura ao lecionar sobre a necessidade de vigilância.

Segundo suas palavras, era para os apóstolos vigiar e orar para que não caíssem em tentação.

Vigiar com o Mestre é, muitas vezes, mais importante do que orar. Várias pessoas pensam que orar basta por si só. Todavia, o mais precioso é vigiar com Jesus. É a vigília que nos impede de cair em tentação.

Na nossa vida, estamos vigiando com o Mestre sempre que ajudamos um nosso irmão abatido.

Velamos com Jesus quando educamos nossos filhos; quando nos entendemos com nosso cônjuge; quando cuidamos dos idosos; quando direcionamos o transviado para o caminho da luz; quando fazemos com que as trevas sejam dissipadas.

A cada vez que conseguimos falar do Evangelho e dos seus gloriosos postulados estamos fazendo com que haja luz em várias partes do mundo.

A luz é o único elemento capaz de expulsar as trevas. É perda de tempo tentar dissipar as trevas com outro instrumento que não seja aquele capaz de fazer aparecer a luz.

E essa luz aparece a cada vez que acendemos a candeia do Evangelho.

A Boa Nova é um gerador de energia, só que nunca será preciso pagar qualquer soma em dinheiro para se ter acesso a essa luz.

Assim, toda vez que tivermos a oportunidade de espraiar a luz, estaremos velando com o Cristo.

Nós não temos apenas o dever de velar, mas, também, temos a responsabilidade de vigiar com o Cristo. Mesmo não tendo velado com o Senhor lá no Getsêmani, os apóstolos tiveram condição de velar com o Mestre após a sua ressurreição.

Muitos velaram com tal fervor, que acabaram por ter morte semelhante à do próprio Senhor.

Ainda que o nosso exterior se corrompa com o avanço da idade e de todas as provações, o interior há de se renovar ao influxo da doutrina do Cristo.

Vigiemos!"


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sábado, 3 de julho de 2010

CARIDADE DESCONHECIDA






A conversação em casa de Pedro versava, nessa noite, sobre a prática do bem. Mas como expressar a compaixão, sem dinheiro? Por que meios incentivar a beneficência, sem recursos monetários?

Com essas interrogativas, a maioria inclinava-se a admitir que somente os poderosos da Terra se encontravam à altura de estimular a piedade ativa, quando o Mestre interferiu, opinando, bondoso:

- Um sincero devoto da Lei foi exortado por determinações do Céu ao exercício da beneficência; entretanto, vivia em pobreza extrema e não podia, de modo algum, retirar a mínima parcela de seu salário para o socorro aos semelhantes. 


Em verdade, dava de si mesmo, quanto possível, em boas palavras e gestos pessoais de conforto e estímulo a quantos se achavam em sofrimento e dificuldade; porém, magoava-lhe o coração a impossibilidade de distribuir agasalho e pão com os andrajosos e famintos à margem de sua estrada.


Rodeado de filhinhos pequeninos, era escravo do lar que lhe absorvia o suor. Reconheceu, todavia, que, se lhe era vedado o esforço na caridade pública, podia perfeitamente guerrear o mal, em todas as circunstâncias de sua marcha pela Terra.

Assim é que passou a extinguir, com incessante atenção, todos os pensamentos inferiores que lhe eram sugeridos; quando em contacto com pessoas interessadas na maledicência, retraía-se, cortês, e, em respondendo a alguma interpelação direta, recordava essa ou aquela pequena virtude da vítima ausente.


Se alguém, diante dele, dava pasto à cólera fácil, considerava a ira como enfermidade digna de tratamento e recolhia-se à quietude; insultos alheios batiam-lhe no espírito à maneira de calhaus em barril de mel, porquanto, além de não reagir, prosseguia tratando o ofensor com a fraternidade habitual.



A calúnia não encontrava acesso em sua alma, de vez que toda denúncia torpe se perdia, inútil, em seu grande silêncio; reparando ameaças sobre a tranquilidade de alguém, tentava desfazer as nuvens da incompreensão, sem alarde, antes que assumissem feição tempestuosa.


Se alguma sentença condenatória bailava em torno do próximo, mobilizava, espontâneo, todas as possibilidades ao seu alcance na defesa delicada e imperceptível; seu zelo contra a incursão e a extensão do mal era tão fortemente minucioso que chegava a retirar detritos e pedras da via pública, para que não oferecessem perigo aos transeuntes.



Adotando essas diretrizes, chegou ao termo da jornada humana, incapaz de atender às sugestões da beneficência que o mundo conhece. 


Jamais pudera estender uma tigela de sopa ou ofertar um cobertor aos irmãos necessitados. A morte buscou-o ao tribunal divino, onde o servidor humilde compareceu receoso e desalentado. 

Temia o julgamento das autoridades celestes, quando, de improviso, foi aureolado por brilhante diadema, e, porque indagasse, em lágrimas, a razão do inesperado prêmio, foi informado de que a sublime recompensa se referia à sua triunfante posição na guerra contra o mal, em que se fizera valoroso empreiteiro.



Fixou Jesus o olhar percuciente e calmo nos aprendizes, e concluiu, em tom amigo:

- Distribuamos o pão e a coberta, acendamos luz para a ignorância e intensifiquemos a fraternidade aniquilando a discórdia, mas não nos esqueçamos do combate metódico e sereno contra o mal, em esforço diário, convictos de que, nessa batalha santificante, conquistaremos a divina coroa da caridade desconhecida.


(Do livro “Jesus no Lar”, 
Chico Xavier / Emmanuel)



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