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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

ESTUDAR, ORAR E MEDITAR






Somente podemos desenvolver o potencial espiritual que temos dentro de nós se estabelecermos um certo tempo para orar diariamente a despeito das demandas e das tentações que nos assediam.

Devemos reservar um tempo para estudar, orar e meditar.

A crença no mal nunca vai permitir isto sem luta. Nossa determinação em subjugar o erro deve ser maior do que a determinação dele em nos controlar.

Nosso domínio sobre a crença no mal começa à medida que conseguimos ter no mínimo uma hora diária para estudo e oração.

Quando conseguimos estabelecer este tempo, devemos ter grande cuidado para que o magnetismo animal não interfira. Ele tentará nos fazer sonolentos e adormecer.

Este torpor hipnótico impede pensamentos mais profundos, contudo ele desaparece assim que desistirmos de orar.

Se a crença no mal não nos faz dormir, nos lembrará de muitas coisas urgentes que devem ser feitas antes que possamos realizar nosso propósito de orar.

Vai sugerir, depois que trabalhemos um pouco, que não fizemos o suficiente para aquele dia.

Trará interrupções – o telefone, a família precisará de nós, alguém virá à porta. Desviará nossos pensamentos fazendo que estes vagueiem.

Iniciaremos uma leitura, a oração e então, subitamente, perceberemos que estamos planejando o cardápio da próxima semana ou recordando uma cena que vimos na televisão.

Ao invés de orar, nossa mente estará absorvida com planos, ilusões, preocupações.

Gastaremos horas, dias e até semanas, recordando ou ensaiando eventos desarmoniosos, argumentando mentalmente com alguém, lamentando o passado ou especulando sobre o futuro.

A crença no mal tentará nos intimidar, sugerindo que não temos suficiente habilidade para compreender esta ciência. Ou nos induzirá a procrastinar com a crença de que esta decisão exige muito de nós.

A procrastinação é uma fraqueza humana que o auto juízo usa com grande vantagem: com estas boas intenções, ficamos calmos para adormecer.

Pretendemos estudar, porém dia após dia nossos esforços para avançar, espiritualmente, são pequenos, espasmódicos ou inexistentes.

Devemos estabelecer um tempo para orar e insistir em fazê-lo diariamente para que nosso trabalho possa trazer resultados de cura.

Qual a importância deste trabalho?

A Sra. Eddy escreveu uma vez:

“Nunca será demais para os Cientistas Cristãos o vigiar constante, o trancar cuidadosamente suas portas, ou o orar a Deus fervorosamente, para se livrarem das reivindicações do mal.

Assim fazendo, os Cientistas Cristãos silenciarão as sugestões do mal, colocarão a descoberto seus métodos e deterão sua influência oculta sobre a vida dos mortais.”

(p. 114: 21-26, Miscellaneous Writings)

Uma vez foi dito que se quisesse compreender a Ciência Cristã deveria orar por mim mesma no mínimo uma hora por dia. No começo achei muito difícil me concentrar dez minutos nas idéias abstratas sobre Deus e o homem. Tive que me forçar a fazer isto.

Algumas vezes passavam dias sem que eu fizesse este trabalho pois surgia um obstáculo atrás do outro. Gradativamente disciplinei-me para dedicar mais e mais tempo a cada dia, pensando realmente sobre coisas espirituais.

Finalmente pude me sentar durante uma hora inteira e afirmar a verdade e negar o magnetismo animal. Alguns dias orava de modo geral. Outros trabalhava com problemas específicos.

As curas que fluíram deste trabalho são difíceis de relatar. Desde o início, muitos falsos traços de caráter começaram a ser anulados, problemas físicos que pareciam incuráveis foram sanados, um senso muito limitado de suprimento começou a mudar.

Dia após dia, no âmago da minha consciência houve um emergir de antigas crenças e de desejos materiais que foram anulados.

Cada dia pude olhar para trás e ver a espiritualização do pensamento que resultou deste trabalho.

Gradualmente isto trouxe a cura de problemas profundamente enraizados, que nenhum esforço humano sozinho poderia ter resolvido.

Por mim mesma, nunca poderia ter planejado ou realizado o bem que fluiu deste trabalho.

Cada pessoa tem sua própria luta com o magnetismo animal em conseguir tempo e paz para poder orar. Felizmente esta luta inicial não requer metafísica profunda.

Uma vez que enxergamos os planos (...), podemos resistir de ser controlados por eles. Se estamos determinados a orar, podemos adquirir algum controle sobre nosso tempo e pensamento.

Se insistimos em ter este tempo sozinhos com Deus, as auto manipulações do mal diminuirão até que finalmente desaparecerão.

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