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segunda-feira, 18 de junho de 2012

A encarnação messiânica de Jesus






Em verdade, Jesus é o Espírito mais excelso e genial da Terra, da qual é o seu Governador Espiritual.

Foi também o mais sublime, heróico e inconfundível Instrutor entre todos os mensageiros espirituais da vossa humanidade.

A sua e a sua paixão sacrificial tiveram como objetivo acelerar, tanto quanto possível, o ritmo da evolução espiritual dos terrícolas, a fim de proporcionar a redenção do maior número possível de almas, durante a "separação do joio e do trigo, dos lobos e das ovelhas", no profético Juízo Final já em consecução no século atual.

O nascimento de "Avatares", ou de altas entidades siderais no vosso orbe, como Jesus, exige a mobilização de providências incomuns por parte da técnica transcendental, cujas medidas ainda são ignoradas e incompreendidas pelos terrícolas.

É um acontecimento previsto com muita antecedência pela Administração Sideral, pois do seu evento resulta uma radical transformação no seio espiritual da humanidade.

Até à hora de espírito tão elevado vir à luz no mundo terreno, devem ser-lhe assegurados todos os recursos de defesa e assistência necessários para o êxito de sua "descida vibratória".

Aliás, para cumprir a missão excepcional no prazo marcado pelo Comando Superior, o plano de sua encarnação também prevê o clima espiritual de favorecimento e divulgação de sua mensagem na esfera física.

Deste modo, encarnam-se com a devida antecedência espíritos amigos, fiéis cooperadores, que empreendem a propagação das idéias novas ou redentoras, recebidas do seu magnífico Instrutor, em favor da humanidade sofredora.

Jesus foi um "Avatar", ou seja, uma entidade da mais alta estirpe sideral já liberada da roda exaustiva das reencarnações educativas ou expiatórias.

Em conseqüência, a sua encarnação não obedeceu às mesmas leis próprias das encarnações comuns dos Espíritos primários e atraídos à carne devido aos recalques da predominância do instinto animal.

Os espíritos demasiadamente apegados à matéria não encontram dificuldades para a sua reencarnação, pois em si mesmos já existe a força impetuosa do "desejo" impelindo-os para a carne.

No entanto, Jesus, o Sublime Peregrino, ao baixar à Terra em missão sacrificial e sem culpas cármicas a redimir, para facilitar o seu ligamento com a matéria, viu-se obrigado a mobilizar sua vontade num esforço de reviver ou despertar na sua consciência o desejo de retorno à vida física, já extinto em si há milênios e milênios.

A fim de vencer a distância vibratória existente entre o seu fulgente reino angélico e o mundo terreno sombrio, ele empreendeu um esforço indescritível de "auto-redução", tão potencial quanto ao que um raio de Sol teria de exercer em si mesmo para conseguir habitar um vaso de barro.

Os espíritos inferiores são arrastados naturalmente pelos recalques dos "desejos" que os impele para a vida carnal, e assim ligam-se à matriz uterina da mulher, obedecendo apenas a um imperativo ou instinto próprio da sua condição ainda animalizada.

Em tal circunstância, os técnicos siderais limitam-se a vigiar o fenômeno genético da Natureza.

Trata-se de encarnações que obedecem aos moldes primitivos das vidas inferiores, cujos espíritos compõem as "massas" inexpressivas da humanidade terrena.

Mesmo depois de desencarnados, mal dão conta de sua situação, porque ainda vivem os desejos, as emoções e os impulsos da vida psíquica rudimentar.

Sem dúvida, o Senhor não os esquece no seu programa evolutivo, orientando- os, também, para a aquisição de consciência espiritual mais desenvolvida.


Ramatís – “O Sublime Peregrino” 


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