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segunda-feira, 18 de março de 2013

Orando como Jesus ensinou!





LEITURA BÍBLICA


Mateus 6:5-13

E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. 

Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.

E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.

Portanto, vós orareis assim: 

"Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;

Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, 
assim na terra como no céu;

O pão nosso de cada dia nos dá hoje;

E perdoa-nos as nossas dívidas, 
assim como nós perdoamos aos nossos devedores;

E não nos induzas à tentação; 
mas livra-nos do mal; 
porque teu é o reino, e o poder, e a glória, 
para sempre. Amém."


INTRODUÇÃO

Na lição de hoje, estudaremos a respeito da oração mais conhecida de todos os tempos: a Oração do Pai Nosso. 

Para ensinar os discípulos a orar, Jesus proferiu esta conhecida oração (Mt 6.9-13). Esse modelo de oração é singular pela sua simplici­dade e adequado pela sua objetividade e propósito; é um modelo que serve aos crentes de todos os tempos.

I. A ORAÇÃO DEVE SER INERENTE AO CRENTE

1. Aprendendo a orar com o Mestre.

Jesus estava orando em determinado lugar com seus discípulos. Quando terminou de orar, os discípulos pediram-lhe que os ensinasse a orar, como também João ensinou aos seus discípulos (Lc 11. 1). 

O Se­nhor Jesus deu início a sua aula so­bre oração, declarando: “Portanto, orareis assim”. Todavia, Jesus não estava dizendo que os discípulos “deviam” repetir mecanicamente esse modelo de oração toda vez que buscassem a face de Deus.

2. Os discípulos já conhe­ciam a respeito da oração?

Os discípulos já tinham conhecimen­to da importância da oração, pois os judeus devotos e os gentios que criam em Deus tinham como costume orar. 

De acordo com Atos 3.1, os judeus tinham um horário determinado para as orações: de manhã (às 9h), à tarde (às 15h) e à noite (no pôr do sol). Todavia, os discípulos nunca viram alguém orar como o Mestre.

Jesus no Sermão da Monta­nha ensinou a respeito de como devemos orar:

“E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas e às esquinas das ruas, para serem vistos pêlos homens. 

Em verdade vos digo que já recebe­ram o seu galardão. Mas tu, quan­do orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recom­pensará” (Mt 6.5,6)

Jesus ensinou acerca disso, porque os líderes religosos de sua época, gostavam das orações em lugares públicos para chamarem a atenção (Mt 6.5,6), porém Jesus ensina que devemos ter o nosso momento secreto com o Pai em oração (Mt 6.3).

3. A oração era algo habitu­al para Jesus e seus discípulos.

Os discípulos podiam observar o exemplo de Jesus. A oração era uma prática habitual entre eles (Lc 5.16; At 3.1). Precisamos buscar a face de Deus em oração diariamente. 

É impossível que um discípulo não converse com seu mestre; que um servo não conheça o que o seu se­nhor deseja. Como está a sua vida de oração? 

Precisamos buscar a face de Deus em oração diariamente. A oração e a Palavra de Deus são im­prescindíveis para uma vida cristã vitoriosa como discípulo e amigo do Senhor Jesus (Jo 15.1 5).


II. A ORAÇÃO-MODELO

1. “Pai nosso, que estás nos céus” (v.9).

Logo no início da Oração do Pai Nosso, Jesus ensina a quem devemos dirigir nossas petições. Deus é o Pai Celestial de todos os que seguem o “novo e vivo caminho“: o seu Filho Jesus Cristo (Hb 9.20; Jo 1.12,13; 14.6).

A Bíblia declara que o Espírito Santo transmite ao crente a certeza de que Deus é seu Pai.

“O Espírito testifica com o nosso espírito de que somos filhos de Deus”. (Rm 8.15,16)

Ao contemplar a Deus como Pai, o crente deve ter em mente três verdades bíblicas sobre o amor de Deus:

a) Deus nos amou primeiro.

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigé­nito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).

O seu amor por nós precede a nossa própria exis­tência e, consequentemente, as nossas transgressões (Rm 5.8).

b) Deus nos adotou como filhos pelo Espírito de adoção (Rm 8.15).

Por meio da obra redentora de Cristo Jesus na cruz:

“[…] nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade” (Ef 1.5).

c) Deus nos fez herdeiros seus.

A única coisa destinada ao homem era a sua própria condenação, resultante dos seus pecados (Rm 6.23;Jo 3.18,19). Entretanto, Deus, que é riquíssimo em misericórdia quis nos justificar por sua graça e amor (Rm 3.24; Tt 3.7). Ele:

“[…] segundo a sua grande misericór­dia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar, guardada nos céus para vós” (1 Pe 1.3,4).

2. “Santificado seja o teu nome” (v.9).

Deus é santo (Is 6.3). Seu nome é exaltado em cima nos céus e em baixo na terra, acima de qualquer outro nome (Is 12.4). A santidade de Deus é manifesta através do crente que dá bom testemunho. 

É dever de todo o crente honrar como santo o nome do Senhor nosso Deus, não só de lábios, mas com sua vida santa (1 Pe 1.15,16). Muitos estão profa-nandcho nome de Deus à medida que dão mau testemunho.

3. “Seja feita a tua vonta­de” (v. 10).

Abrir mão da nossa vontade nem sempre é fácil, re­quer total dependência de Deus. Jesus, como homem perfeito, é o nosso exemplo. Certa vez Ele afirmou:

“A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou…” (Jo 4.34).

Deus é um Pai amoroso e a sua vontade sempre é boa, agradável e perfeita, por isso, devemos nos submeter a ela com alegria. Entretanto, como descobrir a vontade de Deus? Mediante a oração.

A oração não é um monólogo, mas um diálogo onde podemos ouvir Deus e saber qual direção tomar. Como está escrito:

“Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas” (Sl 23.2).

III. DECORRÊNCIAS PRÁTICAS DA ORAÇÃO-MODELO

1. “O pão nosso de cada dia”: a luta diária contra a auto-suficiência.

Jesus nos ensina que, por mais que o homem trabalhe e lute para obter o seu sustento, Deus é o Provedor. 

Nenhum homem pode ignorar as providências divinas, mesmo que suas posses “garan­tam” sua manutenção (Dt 11.14,15; 28.12; Mt 5.45). A Bíblia declara que:

“Inútil vos será levantar de madru­gada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois assim dá ele aos seus amados o sono” (Sl 127.2).

Deus conhece todas as nos­sas necessidades, de modo que não devemos estar inquietos por nossa subsistência (Mt 6,25-32; Sl 37.25; 34.10).

2. Perdão das nossas dí­vidas.

O pecado é uma dívida que o homem contrai para com Deus quando transgride a sua Lei. 

O Senhor Jesus nos ensina a buscar o perdão do Pai e perdoar os que nos ofendem. Jesus deixa claro que só seremos perdoados por Deus pelas nossas faltas, se perdoarmos os que nos prejudi­cam:

“se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós. 

Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas”. (Mt 6.14,1 5)

3. Livramento do mal.

Todo crente está sujeito às tentações e ataques do mal. Todos têm o seu lado frágil e susceptível ao mal de cada dia (Rm 7.15-19; Cl 5.17; Tg 1.14,15; 1 Co 10.12, 13); este fato não pode ser negligenciado. Jesus nos advertiu:

“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”. (Mc 14.38)

CONCLUSÃO

Quando o crente aprende bi­blicamente como se dirigir a Deus em oração, estando com a sua vida cristã em ordem, passa a ter a certeza de que suas orações serão respondidas. Afinal, as Sagradas Escrituras nos garantem:

“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedi­reis tudo o que quiserdes, e vos será feito”. (Jo 15.7)


Fonte: CPAD 2010


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