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sábado, 2 de janeiro de 2010

"MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO"- IV





PERGUNTA: - Poderíeis fornecer-nos algum exemplo mais objetivo?

RAMATÍS: - Qual é o estado normal do ar? Sem dúvida, é o de livremente se expandir. 

Mas quando o ar é comprimido em recipientes materiais, seja para encher um pneumático de automóvel ou para expelir o líquido perfumado de um "spray", ele então suporta uma condição anômala e contrária à sua verdadeira natureza. 

Diríamos que o ar comprimido, opresso e limitado aos contornos do recipiente que o contém, permanece numa condição antinatural. 1

1 - Nota do Médium - Ramatís aborda esse tema de energia livre também no capo 


"Sede Perfeitos", em face de sua preocupação de melhor esclarecer os assuntos complexos da vida espiritual. 

Aliás, é de sua apreciação costumeira, sempre retomar com novas considerações sobre os mesmos temas e conceitos já manuseados em obras ou capítulos anteriores, como aqui ocorre, a fim de tomar melhor compreensível o fundamento de suas mensagens mediúnicas, mais didáticas do que propriamente especulativas.

Sob igual dedução, também diríamos que o estado anômalo, que a energia livre sofre condensada e aprisionada nos cárceres das formas físicas, também é uma situação transitória. 

A radioatividade, por exemplo, é a fuga desesperada da energia encarcerada e compactada em certos elementos químicos, no esforço titânico para readquirir a sua liberdade absoluta e natural. 

O fragmento de rádio, que se transforma incessantemente em chumbo, libertando energias, os raios Beta e partículas mais simples, podem ser comparados à ânsia espiritual de o ser imortal libertar-se do chumbado peso do mundo da matéria.

É evidente que Jesus também enunciava um fato científico, ao advertir que "meu reino não é deste mundo", isto é, de um mundo material e transitório. 

O seu reino é real, indestrutível e ilimitado, como é o reino superior da energia espiritual. 

O "mundo de César" é o mundo efêmero existindo sob breve compactação energética, se considerarmos o tempo infinito, cujas formas, visíveis aos sentidos físicos, tendem a se volatilizar em partículas desaparecendo do exame real dos mesmos sentidos carnais.


Do livro: “O Evangelho À Luz do Cosmo” 
Ramatís /Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.

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