pombo

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sábado, 13 de fevereiro de 2010

SERÁ QUE TU EXISTES?






Senhor Jesus, numa noite, tive um sonho. Sonhei e fiquei com saudades de Ti.

E como prometestes ficar com os homens até o fim dos tempos, resolvi andar pelo mundo à Tua procura

Senhor, passei muito tempo Te procurando

Não sabia onde estavas!

Olhava para o infinito, não Te via e pensava comigo mesmo:

SERÁ QUE TU EXISTES?

Não me contentava na busca e prosseguia

Tentava Te encontrar nas Religiões e nos Templos , mas

Tu não estavas lá!

Te busquei através dos Sacerdotes e Pastores , mas ... também não Te encontrei!

Senti-me só. Vazio! Desamparado !

E então, DESCRI, Na descrença Te ofendi!

Na fraqueza pedi socorro!

No socorro, encontrei A m i g o s!

Nos amigos encontrei C a r i n h o!

E no carinho vi nascer o A m o r!

Com o Amor vi um novo mundo!

E então, no mundo novo ... resolvi V i v e r!

Resolvi também D o a r ...

E só doando alguma coisa, R e c e b i!

E recebendo me senti F e l i z...

E feliz... encontrei a P a z!

E com a paz, foi que enxerguei que d e n t r o de mim é que Tu estavas e sem Te procurar, foi então, que finalmente “ Te encontrei”

Só agora compreendo Senhor, que Te encontrei logo no início, mas, infelizmente, não Te reconheci.

Encontrei-Te ainda criança, com lágrimas nos olhos, faminto, olhando-me, com as mãos estendidas e eu propositadamente, não liguei.

Encontrei-Te com o rosto ensangüentado, com o corpo coberto de feridas, conseqüências diretas do ódio, da guerra, da injustiça, da incompreensão que eu ajudei a semear pelo mundo e passei adiante, indiferente.

Encontrei-Te doente, sofrendo, abandonado e não tive tempo de perder uma hora Contigo.

Estava muito ocupado com outras coisas que o meu egoísmo fez importantes.

Encontrei-Te caminhando ao meu lado, pela mesma estrada, rumo ao meu destino e eu nem falei Contigo.

Fui grosseiro, porque eras pobre e Teu rosto andava sujo da poeira das estradas e apresentava-se terrivelmente desfigurado.

Envergonhei-me de ter-Te como companheiro de caminhada.

Encontrei-Te olhando-me, com os olhos vermelhos e rasos d`água, esperando que Te olhasse com compreensão e amor.

Mas eu me mostrei insensível, com semblante fechado. Não permiti que ocupasses o Teu lugar na sala do meu coração.

Encontrei-Te vindo ao meu encontro, com a mão estendida, para fazer as pazes comigo e eu desviei o olhar, recusando a alegria de amar alguém.

Encontrei-Te residindo comigo na mesma casa, e na casa ao meu lado e eu Te feri com palavras ásperas.

8. Caluniei-Te, Senhor e Te fiz chorar porque sou orgulhoso, dono da verdade; e não quis dialogar Contigo.

Encontrei-Te rezando, ao meu lado, na mesma Igreja e depois Te logrei, Te explorei, Te tratei indelicadamente, falei mal de Ti e Tu ficastes quieto, humilde, sofrendo tudo em silêncio até o fim.

Encontrei-Te, Senhor, andando pelo mundo, com poucos amigos e mais uma vez viestes ao meu encontro para falar-me.

E eu parei um momento, com pressa, e escutei.

E Tu falastes assim: Filho, todas às vezes que fizestes isto à um destes meus irmãos mais pequeninos, foi à mim mesmo que o fizestes!” .

E então, ajoelhei arrependido! Chorei amargamente diante de Ti e batendo no peito, pedi perdão por não Te haver reconhecido em todos aqueles que encontrei ao longo do caminho.

E Tu viestes delicadamente, colocastes Tua mão de Pai no meu ombro e perguntastes com carinho: ” Filho, não queres, de agora em diante, ajudar-me a fazer do mundo um grande Presépio, iluminado de Amor, de Justiça e de Paz?

Depois, pondo os Teus olhos nos meus olhos, ficastes aguardando, em silêncio, a minha resposta.

E eu acordei, Senhor.  Mas, ainda não Te respondi

(AD )

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