pombo

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segunda-feira, 19 de julho de 2010

SOBRE A OCULTAÇÃO DA JUVENTUDE DE CRISTO






Se realmente estas Cartas (CARTAS_DE_CRISTO) foram ditadas por Jesus, como acredito que tenham sido, trazendo a VERDADE, podemos entender a razão dos evangelhos não citarem este período da vida de Jesus e a razão do Bispo Orígenes ter discordado do endeusamento de Jesus.

Para Orígenes, Jesus era um ser muito especial mas não um Deus. No meu ponto de vista estas VERDADES não diminuem em nada o trabalho de Jesus.

É importante considerar que na carta 9 Jesus informa que: "não posso voltar em forma corpórea - ou adquirir personalidade humana novamente, - uma vez que resido em, e sou eu mesmo constituido de tão finas e elevadas frequências vibratórias de consciência, que nenhuma forma humana poderia conter a minha consciência espiritual".

Nestas cartas, repetindo, se forem de Jesus, Ele mesmo também diz que cada um deve fazer o seu próprio julgamento a respeito destas cartas.

Vejam a questão Ariana, também para refletir sobre as informações contidas neste capítulo:

"Ário, presbítero de Alexandria, mais ou menos no ano 318, defendeu a doutrina que considerava Jesus Cristo como superior à natureza humana, porém inferior a Deus; não admitia a existência eterna de Cristo; pregava que Cristo teve princípio.

O principal opositor dessa doutrina foi Atanásio, também de Alexandria. Atanásio afirmava a unidade do Filho com o Pai, a divindade de Cristo e sua existência eterna.

A contenda estendeu-se a toda a igreja. Depois de Constantino haver feito tudo para solucionar a questão, sem obter êxito, convocou, então, um concílio de bispos, o qual se reuniu em Nicéia, Bitínia, no ano 325.

Atanásio, que então era apenas diácono, teve direito a falar, mas não a voto. Apesar dessa circunstância, conseguiu que a maioria do concílio condenasse as doutrinas de Ário, no credo de Nicéia."

http://historiadocristianismoiftbc.blogspot.com.br/2009/04/origenes-atanasio-questao-ariana.html


E, também, vejam o estudo feito por Paulo da Silva Neto Sobrinho com o título "Reencarnação no Concílio de Constantinopla (Orígenes x Império bizantino)":

Um dos temas mais discutidos era a divindade de Jesus. Uma ala afirmava ser Jesus um Espírito criado por Deus, a despeito de se haver tornado perfeito e, assim, uno com o Criador.

Outros, não aceitavam esta teoria, elevando o Cristo à condição de Deus. Constantino resolveu interferir e convocar um concílio para a discussão do caso.

Destarte, em 325 d.C., realizou-se o Concílio de Nicéia, onde se tratou principalmente sobre aDivindade de Jesus, criando-se a idéia da trindade (um só Deus mas três pessoas distintas – Pai, Filho e Espírito Santo), importada, em verdade, da Índia e do Egito. A discussão, no entanto, persistiu por longo tempo.

Já no sexto século da nossa Era, Roma era governada por Justiniano e, como o Cristianismo havia sido declarado por Teodósio I (Edito de Constantinopla) a religião oficial do Estado, no ano de 391 d.C., o imperador afirmava-se cristão.

Conta-se que influenciado por sua esposa Teodora e aproveitando ainda a polêmica que se mantinha, a despeito do Concílio de Nicéia, sobre a divindade crística, o imperador convocou um concílio a se realizar em Constantinopla, então capital do Império.

Dez anos antes, porém, preciso é saber, havia convocado um sínodo para discutir (!?) sobre a questão das vidas sucessivas que tanto lhe incomodava, mas especialmente à sua esposa, haja vista não admitirem retornar a um corpo em condição social inferior, pois, assim, de deuses, como eram considerados seus antecessores, desceriam, conduzido por esta doutrina, à condição de simples Espíritos, podendo mesmo renascerem na condição de plebeus, por exemplo...

(...)
O resultado deste sínodo foi apresentado no Concílio de Constantinopla, como matéria secundária, de vez que o principal assunto a ser tratado dizia respeito, ainda, á discutida questão da divindade de Jesus.

Ao quinto concílio ecumênico – o II Concílio de Constantinopla – realizado no ano de 553 d.C., compareceram praticamente membros da Igreja do Oriente, pois até mesmo o Papa Vigílio, de Roma, em decorrência de desentendimentos com o Imperador, foi impedido de comparecer, sendo mesmo mantido prisioneiro por sua ordem, quando viajava para Constantinopla.

(...)

Foi, portanto, desde este concílio que, aos poucos se foi deixando de aceitar a reencarnação no Movimento Cristão, portanto, a partir da anatematização do Origenismo, como se pode depreender dos anátemas que ali se fizeram, como reproduzido abaixo parcialmente:

“Contra todo aquele que assevere a fábula da preexistência das almas e afirme que se segue monstruosa reconstrução: anátema seja”.

“Contra todo aquele que diga que, após a ressurreição, o corpo do Senhor era etéreo, e em forma de esfera, e que assim serão os corpos de todos depois da ressurreição; e que depois que o próprio Senhor tenha jogado seu corpo e os outros que surgem tenham jogado os seus, a natureza de seus corpos será destruída: anátema seja”.

Além destes, havia um anátema do próprio imperador:

“Contra todo aquele que declare ou pense que a alma humana preexistia, ou seja, que foram primeiro espírito e sagrados poderes (...): anátema seja”.

http://www.aeradoespirito.net/ArtigosPN/REENC_NO_CONC_DE_CONST_PN.html

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