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domingo, 4 de julho de 2010

“Então, nem por uma hora pudestes velar comigo”






“Então, nem por uma hora pudestes velar comigo”

Essas palavras foram ditas por Jesus, quando estava enfrentando as últimas horas no Getsêmani, quando já ia ao final de sua missão terrena, num corpo carnal e sujeito às mesmas paixões que todos nós enfrentamos.

Ao terminar uma oração de rogativa ao Pai para que passasse de si o cálice da amargura, nosso Senhor voltou para se encontrar com os apóstolos amados e achou-os adormecidos.

O Mestre, então, disse a eles a frase acima repetida porque queria contar com a ajuda dos amigos para encarar as últimas aflições.

Todavia, os companheiros de combate estavam cansados e não conseguiram vigiar com o Senhor.

Jesus, contudo, reconheceu que o espírito estava pronto, mas a carne era fraca.

Nosso Senhor não demonstrou nenhuma irritação ou amargura ao lecionar sobre a necessidade de vigilância.

Segundo suas palavras, era para os apóstolos vigiar e orar para que não caíssem em tentação.

Vigiar com o Mestre é, muitas vezes, mais importante do que orar. Várias pessoas pensam que orar basta por si só. Todavia, o mais precioso é vigiar com Jesus. É a vigília que nos impede de cair em tentação.

Na nossa vida, estamos vigiando com o Mestre sempre que ajudamos um nosso irmão abatido.

Velamos com Jesus quando educamos nossos filhos; quando nos entendemos com nosso cônjuge; quando cuidamos dos idosos; quando direcionamos o transviado para o caminho da luz; quando fazemos com que as trevas sejam dissipadas.

A cada vez que conseguimos falar do Evangelho e dos seus gloriosos postulados estamos fazendo com que haja luz em várias partes do mundo.

A luz é o único elemento capaz de expulsar as trevas. É perda de tempo tentar dissipar as trevas com outro instrumento que não seja aquele capaz de fazer aparecer a luz.

E essa luz aparece a cada vez que acendemos a candeia do Evangelho.

A Boa Nova é um gerador de energia, só que nunca será preciso pagar qualquer soma em dinheiro para se ter acesso a essa luz.

Assim, toda vez que tivermos a oportunidade de espraiar a luz, estaremos velando com o Cristo.

Nós não temos apenas o dever de velar, mas, também, temos a responsabilidade de vigiar com o Cristo. Mesmo não tendo velado com o Senhor lá no Getsêmani, os apóstolos tiveram condição de velar com o Mestre após a sua ressurreição.

Muitos velaram com tal fervor, que acabaram por ter morte semelhante à do próprio Senhor.

Ainda que o nosso exterior se corrompa com o avanço da idade e de todas as provações, o interior há de se renovar ao influxo da doutrina do Cristo.

Vigiemos!"


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