pombo

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sábado, 1 de outubro de 2011

Além da mente: Um derrame de Percepção






Como a mente finita, que é incapaz de perceber claramente o verdadeiro processo criativo governado pelo conhecimento instintivo, ousa declarar explicitamente,– desafiando a contradição – que compreende as verdadeiras origens da criação e as forças que deram forma à criação?

Que arrogância! Esses homens somente podem pensar segundo o que dizem os seus olhos.

Vejo a ignorância científica atual com compaixão amorosa, com certo grau de divertimento e um grande desejo de alfinetar seu orgulho, pois, enquanto alguém não questionar sua autossatisfação e posição de infalibilidade, o verdadeiro casamento entre as Eternas Verdades e o conhecimento científico humano não poderá acontecer.

Porém terão que fazê-lo, ou a evolução espiritual humana ficará paralisada.

Os cientistas têm a mente excessivamente cheia de conhecimento livresco “especializado”, de fórmulas e equações aceitas, e tem também uma grande necessidade de aprovação e reconhecimento dentro da comunidade científica, o que impede a penetração mística de Inteligências Mais Elevadas.

Peço aos leitores destas Cartas que formem uma associação para em meu nome desafiar a Ciência e perguntar: Em que momento da evolução do “mundo material” a CONSCIÊNCIA foi percebida pela primeira vez?

Repito, e digo isso seriamente: pergunte ao cientista em que momento da evolução do mundo percebe-se pela primeira vez a “consciência”? Na célula viva?

Se a resposta for a célula viva, pergunte se a consciência já era perceptível nas moléculas vivas, que se combinaram para formar a célula, e se envolverem em uma membrana tão inteligentemente desenhada que permitia o consumo de alimento selecionado e o descarte de resíduo tóxico.

Como ela reconhecia o resíduo tóxico?

E se se aceitar que a consciência poderia estar presente nas moléculas vivas, não seria necessário perguntar se as propriedades químicas que formaram uma molécula viva não teriam possuído elas mesmas a “consciência” que finalmente as impulsionou e projetou em uma combinação viva para formar uma molécula?

E tendo retrocedido até este ponto nas origens da existência – as propriedades químicas – ainda seria necessário perguntar por que a consciência deveria se tornar uma presença viável somente dentro das substâncias químicas – por que não nos elementos nos quais a individualidade tomou forma pela primeira vez?

E se se aceitar que ela estaria nos elementos, por que se deveria negar que a “consciência” impulsione as partículas elétricas para formar os elementos? É racional negar tal possibilidade?

E tendo chegado a tal possibilidade, não se deveria ir mais longe e perguntar de onde vem o eletromagnetismo? 

Qual é a “realidade” da eletricidade, para além dos raios de luz intensos agora descritos pela ciência como fótons e elétrons?

E qual é a “realidade” do magnetismo para além das energias gêmeas de “ligação e rejeição” – estes impulsos de energia que trouxeram a estabilidade e ordem ao caos?

Pergunte à Ciência: “De onde vem o eletromagnetismo, que é responsável pelos passos mais básicos na criação de um universo organizado e disciplinado, de uma complexidade e diversidade impossível de imaginar?...

É impossível expor em termos humanos a Realidade da FONTE de seu SER. As almas espiritualmente evoluídas, que são levemente inspiradas pela Consciência Divina, relatam que a experiência é completamente bela e gloriosa e inteiramente inesquecível, ainda que não plenamente descritível em termos humanos.

Essa experiência mística é possível quando as frequências vibratórias da mente já são elevadas, e a consciência inteira está inundada com raios da Consciência Divina. É uma condição que envolve mais os “sentimentos” do que o intelecto e as células do cérebro.”

Cristo, Carta 5
Do livro Cartas de Cristo:
A Consciência Crística Manifestada



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