pombo

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domingo, 16 de outubro de 2011

POEMAS DE PAZ






Concebe a serenidade como uma flor que se transforma em fruto de paz e compreenderás que a árvore de tão raros resultados é o trabalho. Planta, então, através do trabalho, as futuras flores de serenidade e colherás os pomos vindouros da paz.

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Cristão é teu nome e pacifista teu sinal, pois que, somente pela paz que decorre do amor, conseguirás o ideal do próprio Cristo.

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Toma ! oferece a comodidade. E apresenta a senda farta da luxúria… Conquista! clama o amor, e aponta o tesouro da paz futura.

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A vista se lhe turvou e, dilatadas, as artérias pareciam a ponto de romper-se. O corpo cheio de equimoses dolorosas fremia ao impacto da circulação mortificante. 

A consciência obnubilada denunciava a extrema agonia. A voz debilitada, no entanto, balbuciou: Perdoa-lhes meu Pai, não sabem o que fazem!

Este é o grande amor de paz que, vencendo os séculos nos convida ao respeito pela vida. Na síntese da Cruz e apelo universal do amor de Deus à Humanidade.

Quando pudermos apagar do coração a mágoa e sentir afeto por quem nos inflige a dor, nosso amor clarificante conseguirá perdoar e tudo impregnar de paz.


(De Poemas de Paz, de Divaldo P. Franco, 
pelo Espírito Simbá)

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