Lembre-se, a menos que você se torne como uma "criança" - (desfazendo-se de muitas crenças, preconceitos, ressentimentos, ambições e impulsos inúteis do ego), com uma mente cheia de admiração e de uma fé total, não poderá absorver estas páginas como deveria...
Carta 1, pág. 55
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"É cruel dizer a uma criança bruscamente: "Não, não pode tê-lo". Isso insulta e agride o seu sistema inteiro.
Desde a mais precoce infância, o processo de educação da criança deve iniciar-se com lógica e confiança - afirmando seu direito de sentir-se seguro em seu ambiente.
Seu sentido de segurança deve ser desenvolvido pela explicação da maneira correta de expressar os seus desejos.
É o AMOR - e não a irritação ou a raiva - que deve escolher as palavras que expliquem à criança por que não pode ter o que quer.
A criança escutará a mensagem quando for dada com amor.
Quando for dada com impaciência, provocará seus impulsos do ego mais profundos e começará a assumir a forma de ressentimento - aberto ou oculto - ou um sentimento de frustração profundamente arraigado, que fere o ego, reduzindo o sentido natural de valor próprio da criança.
Uma criança necessita possuir este sentido natural de valor pessoal que não deve ser subjugado ou destruído.
É necessário que os pais e os mestres sinalizem à criança, muito claramente, que as outras pessoas do mundo também têm necessidades, seus direitos sobre suas posses, seus desejos de paz e prazer.
Ninguém, criança ou adulto, tem o direito de perturbar outra pessoa com a finalidade de obter a sua própria satisfação!"
(CARTAS DE CRISTO, CARTA 6, p. 207).
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